Tanque cheio ou reserva? Saiba o que é melhor para o seu carro

Saiba quais são os hábitos de abastecimento de veículos que garantem a saúde do seu carro ao evitar manutenções antes da hora.

Não é raro encontrar debates e teorias conspiratórias acerca dos hábitos de abastecimento de veículos nas redes sociais. Dentre tantos questionamentos, um recorrente aponta se é melhor manter o tanque sempre cheio ou deixá-lo na reserva.

Se por um lado uns defendem uma das práticas, outros contestam com base em experiências pessoais. Para sanar de uma vez por todas essa dúvida, saiba qual é a recomendação de especialistas a partir das necessidades de cada condutor.

Abastecimento correto

Quando o assunto é pouco combustível, os especialistas em mecânica automotiva apontam que circular na reserva pode ser sinônimo de problemas mecânicos significativos a médio prazo. Isso porque, um dos principais riscos é o do aquecimento excessivo do motor da bomba de combustível, reduzindo a sua vida útil.

Igualmente, um tanque constantemente na reserva facilita a sucção de resíduos sólidos presentes no combustível, o que pode comprometer todo o funcionamento do sistema. Além disso, não se pode ignorar o risco de pane seca. Até porque, a prática é considerada infração, segundo o Código de Trânsito Brasileiro.

Tanque cheio é sinônimo de menos problemas?

Há quem defenda que manter o tanque sempre cheio reduz a pressão sobre a bomba de combustível. Mas, na prática, a verdade é que isso pode não fazer muita diferença em carros que rodam com frequência. Isso porque, se um veículo tem utilização regular, consumindo cerca de dois tanques de combustível por mês, completar o tanque várias vezes ou esperar que ele esvazie pode não afetar de forma significativa o desempenho do veículo.

Assim, nestes casos o ideal é apenas evitar rodar com muito pouco combustível para não sobrecarregar o sistema.

Esperar na reserva ou completar imediatamente?

Também há quem prefira esperar que o tanque esteja quase vazio para abastecer novamente. Aqui, o argumento é encher o tanque com um combustível totalmente novo. Apesar de parecer uma prática legal, ela também tem seus riscos, afinal, o condutor fica propenso a esquecer de abastecer a tempo. Assim, o risco de ter uma pane seca é grande.

Uso do veículo e frequência de abastecimento

A verdade é que a frequência do abastecimento precisa levar em consideração a rotina do condutor. Em outras palavras, os que utilizam o carro com frequência e percorrem longas distâncias, não faz muita diferença o momento em que vai abastecer. Só é preciso evitar o total esvaziamento do tanque.

Por outro lado, veículos que ficam parados longos períodos, ou seja, acima de 15 dias, a recomendação é manter o tanque cheio. A prática evitará a oxidação do combustível.

Circular na reserva é sinônimo de economia?

Também há quem acredite que circular na reserva economiza combustível. Mas, neste caso, é mito, uma vez que o ato apenas adia o gasto no posto de gasolina. Isso porque, o consumo de combustível está diretamente relacionado aos quilômetros percorridos e não à frequência de abastecimento.

Circular na reserva não traz uma economia real. Na verdade, pode resultar em problemas mecânicos e pane seca.

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