Tanque sempre cheio ou quase vazio: o que é melhor para economizar combustível?

Estratégias para economizar combustível são o foco de muitos motoristas brasileiros, sobretudo em um período de preços altos. Os truques incluem mudar a forma de dirigir para adotar hábitos mais eficientes, como manter a velocidade constante, além de passarem pelo abastecimento.

Há quem prefira encher o tanque até o limite para evitar idas ao posto, enquanto outros gostam de colocar só um pouquinho de gasolina porque acreditam que o peso é prejudicial para o consumo. E aí, quem está certo nessa história?

Primeiramente, é preciso entender que o peso do veículo impacta sim no seu consumo, já que exige mais esforço do motor. Por outro lado, as frequentes idas ao posto e o espaço no tanque também não são a melhor ideia para poupar.

Tanque sempre cheio ou quase vazio: qual é melhor para economizar?

Foto: Yury Nikolaev/Shutterstock

A recomendação dos especialistas é nunca esperar o tanque ficar completamente vazio e contar com a reserva antes de abastecer. Isso porque um nível muito baixo de gasolina pode causar danos à bomba de combustível, gerando problemas com superaquecimento.

Além disso, quando o recipiente está vazio, os resíduos se acumulam no fundo e podem causar entupimento, resultando em perda de potência e eficiência, o que aumenta o consumo.

É por isso que manter o tanque cheio e não esperar até seu esvaziamento completo é ideal para um consumo de combustível eficiente.

Porém, também é preciso ter cuidado com a quantidade. Completar o recipiente a cada abastecimento tem como grande desvantagem o aumento no peso do veículo, o que eleva o gasto. Além disso, o investimento é mais alto, e isso pode comprometer a segurança do veículo em caso de vazamento.

A recomendação, portanto, é preencher sempre mais um quarto do tanque com gasolina, mas nunca abastecer completamente. Essa prática garante uma autonomia considerável, mas sem aumentar demais o peso do carro.