Vai cair na estrada? Prepare o bolso! Este é o pedágio mais CARO do Brasil
Conheça os detalhes e os fatores que fazem da tarifa deste pedágio a mais elevada do país.
A Rodovia dos Imigrantes, parte do Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI), em São Paulo, lidera o ranking das tarifas de pedágio mais altas no Brasil. Com um custo de R$ 36,80, ela se destaca entre as mais de 1.800 praças espalhadas pelo país.
Esse valor, que supera em muito a média nacional de R$ 6,64, é aplicado na praça localizada no km 32, na cidade de Piratininga. A concessão é administrada pela Ecovias, conectando a capital paulista ao litoral da Baixada Santista.
A concessão da Ecovias no trecho da SP-160 resulta em um percurso caro para motoristas de veículos de dois eixos. São Paulo e Rio de Janeiro dominam os valores mais altos de pedágio no Brasil, impactando diretamente no custo de mobilidade dos usuários.
Detalhes do Sistema Anchieta-Imigrantes
Foto: Shutterstock
Além da Rodovia dos Imigrantes, o Sistema Anchieta-Imigrantes inclui as rodovias Anchieta, Padre Manoel da Nóbrega e Cônego Domênico Rangoni. A Imigrantes conecta Santos a São Paulo, ao contrário da ligação proporcionada pela Anchieta.
O pedágio na SP-160 sofreu um reajuste recente, de R$ 35,30 para R$ 36,80, aprovado pela Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp). Esse valor é calculado com base no IPCA e segue o contrato de concessão. Usuários diários despendem R$ 828 mensais para cruzar esse trecho.
Em segundo lugar, a Rodovia dos Lagos, entre o Rio de Janeiro e a Costa do Sol, apresenta tarifas de R$ 17,20 em dias úteis e R$ 28,70 nos finais de semana. Essa diferença tarifária destaca a singularidade do pedágio na Imigrantes.
Por que o preço deste pedágio é tão alto?
Entenda abaixo os principais motivos que tornam este pedágio um dos mais caros do país:
- A duração do contrato de concessão;
- Investimentos em melhorias e manutenção;
- Tipos e volumes de veículos na rodovia;
- Impostos incidentes sobre a operação.
Vale destacar ainda que a Tarifa Básica de Pedágio (TBP) remunera as concessionárias por serviços e melhorias, variando conforme a categoria do veículo. Por exemplo, veículos maiores, que causam mais desgaste, pagam mais do que os de passeio.
