Vai comprar um carro usado? Cuidado! Quilometragem NÃO é a única vilã
Quilometragem baixa pode enganar compradores de carros usados. Saiba como avaliar adequadamente um veículo antes de fechar negócio.
Ao considerar a compra de um carro usado, muitos compradores focam estritamente na quilometragem exibida no odômetro. No entanto, especialistas alertam que essa prática pode não ser a melhor forma de avaliar o verdadeiro estado do veículo.
A quilometragem, embora importante para determinar o preço, não é o único aspecto a ser considerado.
A boa notícia é que especialistas do ramo compartilham suas experiências na revenda de automóveis usados. Esses profissionais lidam diariamente com veículos de diferentes idades e estados de conservação, oferecendo uma visão abrangente sobre o que realmente importa na hora de comprar.
A primeira dica é verificar se a quilometragem é condizente com o ano do carro. Em média, um brasileiro percorre de 10.000 a 12.000 km por ano. Carros mais antigos com quilometragem muito baixa podem ter o odômetro adulterado, alertam especialistas.
Quilometragem não é a única vilã
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É crucial que a quilometragem reflita o estado geral do veículo. Automóveis fabricados em 2010, por exemplo, com menos de 80.000 km, podem esconder problemas como adulteração do odômetro. Tal prática ainda é comum, especialmente em modelos mais antigos.
A quilometragem reduzida pode indicar que o carro foi pouco utilizado, o que não é necessariamente positivo. O uso limitado pode implicar em uso severo, prejudicial para o motor e outros componentes do veículo. Trajetos frequentes e curtos, como idas à padaria, podem causar desgaste prematuro. Veja:
- Trajetos curtos e frequentes;
- Engarrafamentos constantes;
- Motor operando em baixa temperatura.
Esses fatores contribuem para o desgaste acelerado do motor. Portanto, é essencial avaliar não apenas a quilometragem, mas também o histórico de uso do veículo antes de decidir pela compra.
Além do odômetro, outros aspectos devem ser observados na avaliação de um carro usado. A condição geral, o histórico de manutenção e as condições de uso são fundamentais para uma compra segura.
Portanto, resumindo: quilometragem baixa pode ser um indicativo, mas não deve ser o único critério na decisão de compra.