Vai pagar para ver? Multas de trânsito mais caras do Brasil chegam a R$ 17 mil

Infrações de natureza gravíssimas podem ter o valor multiplicado em até 60 vezes, conforme previsto no Código de Trânsito.

As multas de trânsito são um pesadelo para os motoristas mais desatentos ou que gostam de cometer infrações por pura imprudência. Além de perderem pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e correrem o risco de terem o direito de dirigir suspenso, esses condutores precisam desembolsar uma boa quantia para compensar o erro.

O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) prevê quatro tipos de natureza para as infrações, dependendo do grau de risco: leve, média, grave e gravíssima. O número de pontos e o valor da multa aumentam com base nessa gravidade, conforme indicado na tabela abaixo.


  • Leve
    : R$ 88,38 e 3 pontos na CNH;
  • Média: R$ 130,16 e 4 pontos;
  • Grave: R$ 195,23 e 5 pontos;
  • Gravíssima: R$ 293,47 e 7 pontos.

O que muitos não sabem é que a lei de trânsito brasileira também prevê o fator multiplicador, que pode deixar o valor da cobrança entre 2 e 60 vezes mais alto. Em geral, as ações que geram as multas com esse dispositivo são consideradas extremamente perigosas para o trânsito, especialmente para a vida de pedestres e motoristas.

As 5 multas mais caras do Brasil

Se o motorista insiste em cometer erros que colocam em risco sua vida e a de outras pessoas, o CTB estabelece cobranças salgadas para tentar coibir esses comportamentos. Conheça as multas mais caras do país:

  1. Fazer manobras perigosas em vias públicas: R$ 293,47 multiplicado por 10, totalizando R$ 2.934,70.

  2. Participar de “rachas”
    (R$ 2.934,70): outra multa gravíssima com fator multiplicador 10, resultando em cobrança de R$ 2.934,70.
  3. Dirigir sob efeito de álcool ou outra substância psicoativa: cobrança de R$ 293,47 multiplicada por 10, totalizando R$ 2.934,70.

  4. Restringir a circulação da via usando um veículo
    : multa de R$ 293,47 com fator multiplicador de 20, somando R$ 5.869,40.
  5. Organizar ato que restringe a circulação em uma via pública: cobrança de R$ 293,47 multiplicada por 60 vezes, totalizando nada menos que R$ 17.608,20.
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