Vale a pena comprar uma moto elétrica? 5 pontos a considerar antes de investir seu dinheiro

Existem os prós e contras das motos elétricas. Antes de investir em uma, veja se elas atendem suas necessidades diárias.

As motocicletas elétricas estão se tornando cada vez mais comuns nas cidades ao redor do mundo. Elas prometem facilitar o deslocamento urbano com praticidade e menos impacto ambiental.

No entanto, existem fatores importantes a serem considerados antes de decidir pela compra de um. Esses veículos são conhecidos por serem silenciosos e não emitirem poluentes localmente, mas há aspectos que podem não ser tão vantajosos.

Conheça cinco questões essenciais que podem influenciar sua decisão de compra.

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1. Autonomia e eficiência energética

Outro ponto crítico é a autonomia das motos elétricas. Muitos modelos populares oferecem menos de 100 quilômetros de alcance, o que pode ser insuficiente para certos usuários. Esse alcance é válido apenas em condições específicas, como manter a velocidade abaixo de 40 km/h.

Em comparação, uma moto a gasolina, como a CG 160, pode percorrer mais de 600 km com um único tanque de 16 litros, mesmo em velocidades de rodovia.

2. Desempenho e comparação com motos a combustão

O desempenho das motos elétricas pode ser uma desvantagem se comparado ao dos modelos tradicionais a gasolina. Elas geralmente se equiparam a motos de até 150 cc. Um exemplo é a Yamaha Neo’s, cuja velocidade é limitada a 45 km/h.

Para quem precisa de mais potência, modelos como a W-Trail 160 podem atingir 100 km/h. No entanto, essa opção custa mais de R$ 32 mil. Em contraste, a Bros 160 ABS, que alcança 120 km/h, é vendida por aproximadamente R$ 21.820.

3. Requisitos legais e habilitação

Apesar de algumas campanhas de marketing sugerirem o contrário, a maioria das motos elétricas exige carteira de habilitação e emplacamento.

Apenas bicicletas elétricas com pedais e alguns veículos autopropelidos estão isentos, desde que respeitem certas condições.

4. Tempo de recarga das baterias

Para quem faz trajetos curtos, a baixa autonomia pode não ser um problema, mas o tempo de recarga ainda é uma limitação.

Motos elétricas geralmente demandam de 3 a 5 horas para uma carga completa, variando conforme o modelo.

5. Custo elevado

Finalmente, o preço das motos elétricas é um fator a considerar. Em geral, elas são significativamente mais caras do que os modelos a combustão com desempenho semelhante. Por exemplo, a SE1 da Shineray, embora seja uma das mais acessíveis, custa R$ 12.490.

Em comparação, a Phoenix S, movida a gasolina e com potência similar, sai por R$ 8.790. Esta diferença de R$ 3.700 representa cerca de 29% a mais no investimento.

Portanto, antes de adquirir uma moto elétrica, é crucial pesar os prós e contras para determinar se ela realmente atende às suas necessidades e expectativas.

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