Vale a pena trocar o óleo do carro no posto de combustíveis? Resposta é surpreendente
Embora os especialistas não recomendem a realização do serviço em postos, a situação não é tão dramática assim.
Quem nunca foi abastecer o carro em um posto de combustível e recebeu uma proposta para trocar o óleo do motor deve estar vivendo no país errado. É mais do que comum para o motorista brasileiro ouvir essa oferta, apesar de a maioria tender a rejeitá-la na mesma hora. Será que trocar o óleo do veículo no posto é tão ruim assim? Para falar a verdade, não.
A substituição do fluido é recomendada a cada 10 mil km ou um ano de uso, dependendo do modelo e da fabricante, o que significa, no mínimo, um procedimento a cada 12 meses. Existem muitos motoristas que mantêm a manutenção preventiva em dia e, no final das contas, só precisam mesmo colocar um lubrificante novo no carro.
Se esse é o seu caso, realizar serviços no posto de combustível mais próximo de sua casa pode ser uma boa estratégia para economizar tempo e evitar idas frequentes à oficina. No entanto, é importante escolher um estabelecimento confiável e conferir se a embalagem do produto está lacrada. Outra recomendação é verificar o prazo de substituição do filtro de óleo.
Caso seja necessário trocar mais algum componente além do fluido, é melhor procurar um posto onde o profissional terá todas as ferramentas (e o conhecimento) necessários. Para resumir, pode-se trocar o óleo do motor no posto, desde que seja apenas isso.
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Golpe do óleo velho
Um dos riscos de procurar um estabelecimento pouco confiável é cair no golpe do óleo velho. A prática fraudulenta, investigada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), consiste na venda de lubrificantes falsificados, reutilizados ou de baixa qualidade como se fossem novos.
O esquema é baseado na venda de fluidos adulterados, falsificados ou reprocessados como novos, algumas vezes vendidos como se fossem de alta qualidade. Certos fabricantes chegam a misturar o produto original com substâncias inadequadas ou até com óleos velhos já utilizados.
Esses componentes não oferecem a qualidade necessária e podem estragar as peças do carro, gerando prejuízos e colocando em risco a segurança do condutor. Para se proteger, recomenda-se ao motorista verificar a procedência do produto e a integridade das embalagens.