Você sabe o que é ‘bomba branca’? A verdade por trás do combustível nos postos

A discussão sobre a presença de “bombas brancas” nos postos de combustível do Brasil tem gerado dúvidas entre os consumidores. Muitos questionam se é verdade que ainda existem bombas com combustível de origem não identificada. Apesar das tentativas de acabar com essa prática, ela permanece em vigor.

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) permite que uma bomba receba combustível de uma refinaria diferente da marca do posto, desde que a origem seja informada. Essa informação, contudo, muitas vezes passa despercebida pelos motoristas.

A nova resolução da ANP, mesmo com as recentes alterações, manteve a obrigação de informar os consumidores sobre a origem dos combustíveis. Esta mudança busca maior transparência e pretende acabar com a proteção regulatória exclusiva às marcas dos postos.

Normas da ANP sobre a origem do combustível

A Resolução ANP nº 858/2021, que revisou a Resolução nº 41/2013, determina que cada bomba deve indicar a origem do combustível vendido. Caso um posto opte por vender produtos de outra marca, está obrigado a informar essa procedência.

Os postos que não cumprirem a exigência de informar a origem do combustível estão sujeitos a penalidades. A ANP realiza fiscalizações para garantir que as normas sejam respeitadas, aplicando sanções em casos de irregularidades.

Especulações e realidade

Algumas especulações sugerem que a nova norma poderia aumentar as irregularidades. No entanto, a ANP afirma que tais alegações não têm base nos dados disponíveis. As inspeções contínuas visam assegurar a conformidade com as regulamentações.

A informação clara sobre a origem dos combustíveis é crucial para manter a confiança dos consumidores e evitar enganos. A ANP reafirma seu compromisso com a transparência e a fiscalização rigorosa para garantir que as normas sejam seguidas.