4 motivos para te convencer a não comprar o Fiat Mobi em 2024
Modelo que está entre os mais acessíveis do Brasil tem algumas características que pesam contra no momento da compra.
O Fiat Mobi segue na disputa pelo título de carro mais barato do Brasil, disputa que já dura anos e tem como outro protagonista o Renault Kwid. Nessa eterna briga, o subcompacto italiano já registrou mais de 20 mil unidades vendidas no acumulado do ano até abril.
Apesar do preço baixo, algumas características pesam contra o carro da Fiat e devem ser consideradas pelo comprador no momento da negociação. Em especial, as dicas valem para as unidades vendidas no varejo, longe dos grandes volumes adquiridos pelos frotistas.
4 razões para evitar o Fiat Mobi
A seguir, listamos alguns motivos pelos quais você deve repensar a compra do Mobi.
Preço
Que o modelo é um dos mais baratos do país, por R$ 72.990 na versão de entrada, muita gente sabe. Porém, mesmo que esse valor pareça atrativo, ele não condiz com o pacote que o carro entrega, deixando a desejar em termos de custo-benefício.
Na época do seu lançamento, em 2016, o Mobi custava cerca de R$ 32 mil. Vale lembrar que o aumento nos preços dos carros foi generalizado, mas pagar mais de R$ 70 mil em um subcompacto “pelado” não vale a pena.
Motorização
O motor 1.0 Fire EVO, que estreou em 2020, já é considerado ultrapassado. Ele desenvolve até 74 cv e 9,7 kgfm, aproximando-se dos números do antigo 1.0 Firefly de 3 cilindros, porém é menos potente. Com os quatro cilindros, o carro perdeu eficiência.
Para dirigir o Mobi, o motorista precisa ter paciência, sobretudo na hora de acelerar. Segundo a Fiat, são necessários longos 14 segundos para atingir 100 km/h.
Itens de série
Outro problemão do Mobi é a lista de equipamentos, que é enxuta até demais. Apesar de ser um automóvel de entrada, ele não oferece nem direção hidráulica, presente no rival Kwid e em quase todos os outros modelos básicos do mercado.
Ele não tem câmera de ré nem sensores de estacionamento em nenhuma versão. Também fazem falta o ajuste de altura no cinto de segurança, a abertura remota do porta-malas e a iluminação no porta-luvas, presentes no Kwid.
Segurança
O último ponto que pesa contra o Mobi é a segurança. Faltam equipamentos para garantir a proteção dos ocupantes, como mais airbags além dos dois frontais exigidos por lei. A título de comparação, o modelo da Renault é vendido com quatro airbags em todas as configurações, desde a mais básica.