É hora de dar tchau! Renault encerra produção do Megane a combustão após 29 anos
Renault encerra produção do Megane na Europa, alinhando-se às tendências de eletrificação e preferência por SUVs.
Após quase três décadas no mercado europeu, a Renault interrompeu a produção da linha Megane com motor a combustão.
O último lote do Megane saiu da fábrica de Palência, na Espanha, na sexta-feira (5), marcando o fim de uma era para o modelo. A partir de agora, o Megane deixa de estar disponível para compra em alguns mercados, como a Itália. Porém, na França ainda é possível encontrar o hatch e a perua à venda, ao lado de outros modelos da marca.
A decisão de descontinuar o Megane está em linha com as tendências de eletrificação do mercado automotivo europeu. Com regulamentações cada vez mais rigorosas sobre emissões e segurança veicular, modelos movidos exclusivamente a combustão enfrentam desafios crescentes.
Além disso, a preferência dos consumidores europeus por SUVs tem impactado as vendas de hatches e peruas, como o Megane. E diante desse cenário, a montadora optou por direcionar seus esforços para modelos que se encaixam melhor nas demandas do mercado atual.
Megane não vingou na Europa, mas é sucesso no Brasil
No Brasil, o Megane fez sua estreia no final da década de 1990, conquistando rapidamente um grupo grande admiradores. Com diversidade de carrocerias e opções de motorização, que incluíam hatch, sedan, coupé, cabriolet e station wagon, o modelo cativou os consumidores brasileiros.
No mercado brasileiro, a primeira geração do Megane chegou nas opções hatch e sedan. As versões RN e RT eram equipadas, respectivamente, com motores 1.6 8V de 90 cv e 2.0 8V de 115 cv. Já a variante RXE, exclusiva do sedan, contava com o motor maior.
Em 2001, a Renault apresentou uma reestilização do Megane no Brasil, que incluiu melhorias no visual, novas opções de motor e mais equipamentos de série.
Essa atualização se estendeu até 2003 para o hatch e 2005 para o sedan, mantendo o modelo atualizado e competitivo no mercado nacional.