Estudo revela se carros elétricos são mais seguros ou se é tudo ‘balela’
Repleto de sistemas de proteção modernos, será que os veículos eletrificados são mesmo mais seguros para o trânsito?
Os carros elétricos e híbridos são a grande aposta para o futuro do mercado automotivo, principalmente quando o assunto é a transição para tecnologias menos poluentes. É nessa premissa que as montadoras chinesas e seus modelos super modernos se destacam cada vez mais.
A grande questão é que esses automóveis estão frequentemente envolvidos em casos de incêndios e outros incidentes que causam preocupação nos compradores. Afinal, os carros elétricos são mesmo mais seguros do que aqueles com outro tipo de motorização?
Segurança dos carros elétricos
Segundo uma pesquisa da TechXplore, a preocupação excessiva do público é um tanto exagerada. O primeiro ponto a ser levantado é que os modelos elétricos passam pelas mesmas avaliações de segurança dos veículos a combustão, como os testes de resistência e colisão. Esses, por sua vez, são conduzidos por autoridades e órgãos competentes e servem para a proteção dos ocupantes.
Um exemplo de entidade reconhecida responsável por testes como esses é a Latin NCAP, que atua nos mercados da América Latina e Caribe.
Mais do que mensurar o risco de lesões pelo tipo de colisão, essas provas também determinam o risco de incêndio causado por fuga térmica, quando a bateria aquece rapidamente ou rompe. Conforme dados do TechXplore, nenhum dos testes realizados pelo instituto IIHS, dos EUA, detectou que veículos elétricos podem provocar incêndios.
A mesma entidade também afirma que os automóveis a bateria podem oferecer proteção superior aos ocupantes, graças às baterias posicionadas na base do veículo. Essa disposição deixa o centro de gravidade do carro mais baixo, o que reduz as chances de capotamento, por exemplo.
Além disso, é comum que os carros elétricos mais modernos possuam as tecnologias mais recentes, como sistemas de prevenção de colisões e recursos de segurança. Por outro lado, os estudos mostram que veículos mais pesados frequentemente provocam danos maiores em outros automóveis em caso de acidentes. Outra questão é a operação silenciosa em alta velocidade, que pode impedir pedestres e ciclistas de ouvirem a aproximação do carro.