BYD King chega ao Brasil para concorrer com o Toyota Corolla híbrido
Sedan médio híbrido que promete desafiar o líder da categoria chega ao país importado da China. Veja mais detalhes.
As primeiras unidades do BYD King, sedã híbrido que promete ameaçar as vendas do Toyota Corolla, acabam de desembarcar no Brasil. Os carros chegaram junto com milhares de exemplares de outros modelos em um cargueiro gigante da marca que aportou no Porto de Suape, em Pernambuco.
Apresentado durante o Salão do Automóvel de Pequim 2024, o King está na lista de futuros lançamentos da marca no Brasil. A chegada indica que o lançamento do automóvel no mercado brasileiro está mais perto do que se acreditava.
O modelo foi trazido ao país por meio do Porto de Suape para evitar atrasos, uma vez que o Ibama iniciou a chamada Operação Tartaruga, que ampliou o prazo de liberação da licença ambiental para veículos importados novos que desembarcam por aqui. O tempo passou de 8 para 20 dias.
A possível vinda do BYD King vem gerando comentários desde 2022, quando o Destroyer 05 recebeu registro no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). O sedã é baseado no modelo.
Rival para o Corolla?
Com a confirmação do desembarque das primeiras unidades em solo brasileiro, começam as especulações sobre o futuro da categoria. Afinal, será que o King consegue tomar a liderança do Toyota Corolla, há anos o sedã médio mais vendido do Brasil? Para a tristeza da montadora japonesa, as especificações indicam que sim.
O carro da BYD é 15 centímetros maior que o concorrente (4,78 m x 4,63 m) e tem 1 centímetro a mais entre os eixos (2,71 m x 2,70 m). Além disso, o grande diferencial é o sistema híbrido composto por um motor 1.5 a combustão e um elétrico, o mesmo que equipa o Song Plus DM-i. O conjunto entrega potência combinada de 204 cv em parceria com uma bateria de 8,3 kWh, que garante autonomia de até 50 quilômetros no modo elétrico.
Já o Corolla utiliza um sistema híbrido convencional, composto por um motor 1.8 a combustão e uma bateria de 1,3 kWh, que é recarregada durante as frenagens. A potência máxima é de 122 cv, e não há autonomia exclusivamente elétrica.