Taxa para dirigir carro na China chega a R$ 145 mil
Permissão pode levar 10 anos para ser autorizada.
Os carros elétricos estão se tornando cada vez mais populares devido à sua eficiência energética e baixa emissão de poluentes. Esses veículos são movidos por motores elétricos alimentados por baterias recarregáveis, o que os torna uma opção mais sustentável em comparação aos veículos movidos a combustíveis fósseis.
Na China, dirigir um carro a combustão pode ser um verdadeiro desafio. Nas cidades mais populosas do país, como Pequim e Xangai, a política de controle de poluição e tráfego é extremamente rígida. Apenas uma placa de veículo é permitida por pessoa, e o processo para obtê-la pode levar até 10 anos e custar cerca de R$ 145 mil.
Imagem: SkazovD/Shutterstock
Política de controle de poluição
A política de compra de carros a combustão nessas cidades é utilizada como uma forma de controlar o trânsito e reduzir a poluição. Com milhões de habitantes e veículos nas ruas, medidas como o sorteio de placas e o rodízio de carros são adotadas para garantir um ambiente mais saudável e menos caótico.
A restrição não se limita apenas aos moradores locais. Quem não possui uma placa local não pode dirigir nas áreas centrais de Pequim e Xangai em nenhum dia. Além disso, para aqueles que desejam se mudar para essas cidades, é necessário residir localmente por pelo menos cinco anos para tentar garantir a licença de carro a combustão.
Por outro lado, a situação é mais tranquila para os proprietários de carros elétricos. Com mais licenças disponíveis e um processo de compra mais simplificado, os veículos movidos a bateria constituem uma opção viável para quem deseja evitar as restrições impostas aos carros a combustão. Além disso, as placas dos carros elétricos são distintas, de cor verde, facilitando sua identificação.
Portanto, enquanto no Brasil a aquisição de veículos é relativamente simples e sem tantas restrições, na China a realidade é bem diferente, com uma política rigorosa que visa controlar a poluição e o tráfego nas grandes cidades. Essas medidas podem parecer extremas para muitos, mas são consideradas necessárias para garantir a qualidade de vida dos cidadãos e o bem-estar do meio ambiente.