Autoescolas também erram: 5 PIORES erros que ensinam aos motociclistas

Entenda como a formação falha ao ensinar técnicas para condução de veículos de duas rodas.

Muitas das práticas ensinadas nas autoescolas para obter a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) na categoria A (moto) são focadas em manobras de baixa velocidade, realizadas em pistas fechadas. Isso pode deixar o piloto despreparado para a condução real nas ruas.

Quando se fala em obter o documento, a formação do motociclista muitas vezes não prepara adequadamente para a condução em situações reais. Isso acaba gerando alguns erros comuns quando o motorista sai do treinamento para as vias.

Certas práticas exigidas pelos examinadores podem interferir bastante na condução real, seja as ordenadas por eles ou as deixadas de lado.

Autoescolas não deveriam ensinar estas 5 coisas

Foto: Shutterstock

O uso correto dos freios, retrovisores, postura, curvas e trocas de marcha são habilidades fundamentais que precisam ser desenvolvidas para garantir uma condução segura e eficiente. O problema é que o centro de formação pode ter te ensinado “errado”.

Confira exemplos de práticas aprendidas na autoescola que deixam o motociclista despreparado para as ruas:

1. Uso inadequado dos freios

Nas aulas, os alunos são geralmente ensinados a usar apenas o freio traseiro, deixando o freio dianteiro de lado. Isso pode funcionar em baixas velocidades, mas, em situações reais, o uso correto do freio dianteiro é essencial, pois ele é responsável pela maior parte da frenagem e ajuda a parar a moto de forma mais eficiente.

Depender apenas do freio traseiro aumenta o risco de derrapagens e coloca em risco o condutor.

2. Negligência dos retrovisores

O professor às vezes orienta os alunos a olhar para trás nas paradas e saídas, sem enfatizar o uso dos retrovisores.

Embora seja importante observar o ambiente ao redor, especialmente devido à limitação da visão periférica causada pelo capacete, os retrovisores são ferramentas cruciais e devem ser usados para garantir a segurança nas vias.

3. Técnicas incorretas de curva

Nas aulas, os alunos são orientados a fazer curvas mantendo o corpo ereto e apenas girando o guidão.

Embora essa técnica seja válida para baixas velocidades, em situações reais, especialmente em curvas rápidas, é necessário inclinar o corpo corretamente para garantir estabilidade e segurança.

4. Postura rígida na moto

A autoescola exige que o piloto mantenha uma postura extremamente rígida, com os braços firmes e quase travados.

Embora uma postura correta seja fundamental, a rigidez pode prejudicar a mobilidade e o controle da moto em situações reais de trânsito, onde é necessária flexibilidade para manobras rápidas e seguras.

5. Falta de prática em trocas de marchas

Durante o exame, os alunos realizam o percurso em primeira marcha, sem a prática de trocas para velocidades mais altas. O hábito deixa o motociclista despreparado para lidar com o câmbio nas ruas.

Dentre os problemas que isso pode ocasionar, estão a elevação excessiva dos giros do motor, os trancos ao trocar de marcha e até danos ao motor e à caixa de câmbio.

você pode gostar também