Novas leis ambientais: Chevrolet Tracker e 4 carros que tiveram que se adaptar

Proconve L8 entra em vigor em janeiro de 2025, forçando mudanças significativas em diversas veículos.

O Proconve L8 passou a vigorar no Brasil no dia 1º de janeiro, alinhando as normas de emissão brasileiras às regras europeias, mais restritivas. Essa mudança forçou as montadoras a rever suas estratégias, adaptando modelos para reduzir emissões.

As alterações impactaram diretamente diversos veículos disponíveis no mercado, incluindo o Chevrolet Tracker e o Hyundai Creta.

Os carros fabricados até 31 de dezembro de 2024 ainda poderão ser comercializados sob as regras antigas até 31 de março de 2025. Entretanto, muitas marcas já estão implementando alterações para se adequarem às novas exigências.

Modelos que mudaram para atender ao Proconve L8

Modelos como o Fiat Mobi e o Fiorino são exemplos de veículos que ainda não receberam as atualizações necessárias, mas devem recebê-las em breve. A seguir, listamos os carros que já foram atualizados ou removidos de linha com base na nova legislação.

1. Peugeot 208

No Peugeot 208, o motor 1.6 aspirado foi descontinuado. Agora, o hatch é vendido com o motor 1.0, que pode ser aspirado ou turbo, com opções de transmissão manual ou CVT.

Foto: Reprodução

2. Chevrolet Tracker

O Chevrolet Tracker passou a contar com motores 1.0 e 1.2 turbinados, ambos com injeção direta de combustível. As modificações incluem novas calibrações de software para atender às normas do Proconve L8.

3. Hyundai Creta

O Hyundai Creta 2025 abandonou o motor 2.0 aspirado. A versão Ultimate adotou o motor 1.6 turbo GDI, resultando em melhorias no consumo e desempenho, com custo de R$ 189.990.

Foto: Divulgação/Hyundai

4. Citroën C4 Cactus

A produção do Citroën C4 Cactus foi encerrada, abrindo caminho para o Jeep Avenger em 2026. A montadora foca no C3 Aircross, que possui um motor 1.0 turbo e câmbio CVT.

5. Mitsubishi Triton

A Mitsubishi introduziu um novo motor 2.4 turbodiesel na Triton 2025, substituindo o modelo nacional. Este motor, conhecido como 4N16, foi ajustado para atender às regulamentações ambientais brasileiras.

Foto: Divulgação/Mitsubishi

Essas mudanças refletem a adaptação do setor automotivo às novas regulamentações ambientais. As montadoras buscam equilibrar desempenho e sustentabilidade, garantindo que seus veículos não apenas cumpram as normas, mas também satisfaçam as expectativas dos consumidores.

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