Moto ‘dedo-duro’ é a nova estratégia para ficar de olho em motoristas infratores
Motos da CET equipadas com câmeras intensificam fiscalização na Zona Azul em São Paulo, prometendo eficiência e discrição.
Nos últimos anos, os habitantes de São Paulo se acostumaram a ver os veículos “dedo-duro” da CET fiscalizando o trânsito e a Zona Azul.
Recentemente, esse trabalho ganhou uma nova abordagem com a introdução de motocicletas equipadas com tecnologias de vigilância.
Desde o mês passado, as motos circulam pela cidade capturando imagens das placas de sinalização e dos veículos estacionados.
Esses registros, que já se tornaram virais nas redes sociais, mostram a capacidade das motocicletas de operarem de maneira mais discreta que os carros convencionais da CET.
Como funcionam as fiscalizações dos ‘dedo-duros’?
Foto: Reprodução/Redes Sociais
As motocicletas estão equipadas com câmeras conectadas a computadores, semelhantes aos sistemas dos carros. O objetivo é fiscalizar a Zona Azul, garantindo que os veículos estacionados estejam devidamente regularizados com o pagamento do tíquete de estacionamento digital.
As motos, com a combinação de cores padrão das viaturas da CET, amarelo e branco, não identificam claramente o operador. Muitas vezes, os condutores não usam uniformes formais, vestindo apenas um colete com a inscrição “Zona Azul Digital”.
- Confirmação e objetivos
A Estapar, responsável pela gestão da Zona Azul, confirmou que atualmente utiliza duas motocicletas para testes. Elas desempenham funções semelhantes às dos veículos maiores, apoiando a missão de manter vagas disponíveis e melhorar os serviços prestados aos usuários.
- Função atual e perspectivas futuras
Por enquanto, as motos servem para verificar a condição das sinalizações nas vagas de estacionamento, sem emissão de multas. A continuidade e expansão do uso dependerão dos resultados analisados em conjunto com a Prefeitura de São Paulo.
Avaliação e futuro da iniciativa
O projeto das motocicletas ainda está em fase experimental, sem prazo definido para a conclusão. A Estapar destaca que toda a implementação tem sido realizada com investimentos próprios, conforme estipulado no contrato vigente com a cidade.
Se os resultados forem positivos, essa abordagem pode se converter em uma estratégia permanente, ampliando as opções de fiscalização e eficiência no controle do estacionamento urbano em São Paulo.