Kawasaki Ninja 300: prós e contras do ícone das motos para iniciantes
Popular entre iniciantes, Kawasaki Ninja 300 ainda é atraente, mas requer manutenção rigorosa para evitar problemas.
A icônica Kawasaki Ninja 300, lançada em 2012, continua a ser um marco entre os motociclistas iniciantes. Com seu design agressivo, motor bicilíndrico de alta rotação e características inovadoras, como a embreagem deslizante e os freios ABS, rapidamente conquistou o coração dos entusiastas.
Com mais de uma década no mercado, a Ninja 300 se tornou uma escolha frequente nos mercados de motos usadas. No entanto, a popularidade trouxe desafios.
A facilidade de acesso resultou em muitas adaptações de peças paralelas e manutenções inadequadas. Hoje, o modelo é visto por alguns como uma “caixinha de surpresas”.
Questões ocultas sob a carenagem
A manutenção inadequada da Ninja 300 pode levar a problemas sérios. Um exemplo recorrente é o desgaste das bronzinas de mancal e biela, causado principalmente pela negligência com o óleo do motor.
Este problema pode resultar na necessidade de retificar ou até mesmo trocar o conjunto de virabrequim e bielas.
Também é possível citar falhas no sensor de ponto morto, que afetam o painel, e defeitos no retificador/regulador de voltagem, com descargas irregulares ou panes elétricas.
Foto: Divulgação/Kawasaki
Aspectos positivos da Ninja 300
Apesar dos riscos, a Ninja 300 mantém uma série de vantagens. Quando bem conservada, é uma motocicleta ágil e confiável para uso urbano.
Seu motor bicilíndrico de 296 cm³ proporciona bom desempenho em altas rotações. O design moderno e a eficiência em curvas e altas velocidades são benefícios adicionais que continuam a atrair admiradores.
A embreagem assistida e deslizante melhora a segurança em reduções. Além disso, a moto tem freio ABS disponível a partir de 2013, essencial em frenagens bruscas.
Uma nova chance
Em 2023, a Kawasaki relançou a Ninja 300 no Brasil, reforçando sua presença com a cor Lime Green e um preço de R$ 29.990. A manutenção e a aquisição de peças originais ficaram mais acessíveis, oferecendo alternativas para quem prefere evitar riscos com motos usadas.
Decidir-se por uma Ninja 300 usada depende do estado da motocicleta. Um histórico de manutenção completo e um uso responsável tornam o modelo uma escolha sensata. Entretanto, uma unidade negligenciada pode resultar em despesas inesperadas.
A dica é ter atenção aos detalhes para evitar surpresas desagradáveis.