Barato que sai caro: 5 práticas para poupar que destroem seu bolso e a saúde do carro

Muitos motoristas acreditam que estão economizando com o carro ao pular revisões, usar peças paralelas ou abastecer apenas em postos mais baratos.

No entanto, essa “falsa economia” quase sempre resulta em problemas graves, reparos caros e até redução da vida útil do veículo.

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Foto: Shutterstock

O que parece um pequeno descuido hoje pode se transformar em uma grande dor de cabeça amanhã. Para evitar prejuízos desnecessários, reunimos os principais hábitos que aumentam os gastos com o automóvel e que todo motorista deveria evitar. Confira:

1 – Câmbio automático sem manutenção

A manutenção do câmbio automático é um dos pontos mais negligenciados pelos motoristas. O fluido dessa transmissão precisa ser trocado de acordo com as recomendações do manual, já que é responsável pela lubrificação e pelo bom funcionamento do sistema.

Mesmo em veículos que indicam “óleo vitalício”, problemas como vazamentos e contaminações podem comprometer a lubrificação, gerando superaquecimento e desgaste acelerado. Sintomas como trancos nas trocas de marcha e patinação ao acelerar são sinais de alerta.

Ignorar esse cuidado pode transformar um serviço simples e barato em um conserto que custa milhares de reais.

2 – Trocar o óleo só pela quilometragem

O óleo do motor deve ser trocado respeitando dois critérios: a quilometragem e o prazo de validade. Muitos motoristas se esquecem do segundo fator, acreditando que apenas a distância percorrida importa.

Com o tempo, os aditivos do óleo perdem eficiência, comprometendo a lubrificação e elevando o consumo de combustível. O mesmo vale para os filtros e até para os pneus, que também têm data de validade, mesmo que o carro rode pouco.

Seguir a especificação indicada no manual é essencial para evitar gastos altos no futuro.

3 – Abastecer com combustível de procedência duvidosa

Optar sempre pelo posto mais barato pode sair caro. Combustíveis adulterados, como gasolina batizada com solventes ou etanol com excesso de água, provocam corrosão, perda de potência e aumento do consumo.

Além disso, componentes como bicos injetores, velas e vedações podem ser danificados, exigindo reparos caros. Por isso, priorize postos de confiança e exija a nota fiscal.

4 – Ignorar o amaciamento do motor

Ao comprar um carro zero, muitos motoristas ignoram as recomendações de amaciamento do motor, acreditando que essa prática ficou no passado.

No entanto, fabricantes ainda indicam limites de rotação e velocidade nos primeiros quilômetros para que os componentes internos se ajustem corretamente.

Desrespeitar esse processo pode comprometer o desempenho, aumentar o consumo e reduzir a vida útil do motor.

5 – Rodar apenas com o motor frio

Carros que rodam apenas em trajetos curtos não atingem a temperatura ideal de funcionamento. Isso aumenta o desgaste, prejudica a lubrificação e, em veículos a etanol, pode até contaminar o óleo com resíduos de água.

Mesmo com baixa quilometragem, o desgaste pode ser maior do que em carros mais rodados que operam corretamente na faixa de temperatura adequada.

Economizar em cuidados básicos pode parecer vantajoso no curto prazo, mas a longo prazo significa gastar mais com reparos e consumo.

Manter revisões em dia, usar óleo de qualidade, abastecer em postos confiáveis e respeitar as orientações do fabricante são práticas que garantem maior durabilidade, menor risco de falhas e mais economia real no dia a dia.