Barato na compra, caro na oficina: 5 transmissões que arruinaram a vida de motoristas
Conheça as transmissões automotivas apresentam desafios que tiram o sono dos motoristas.
O sistema de transmissão é um dos componentes mais importantes de um carro. É ele quem garante que o motor consiga trabalhar em diferentes rotações e entregar a força necessária para movimentar o veículo de forma eficiente.
Porém, nem todas as transmissões foram bem aceitas no mercado: algumas se tornaram conhecidas por apresentarem falhas, exigir reparos frequentes ou oferecer uma experiência de condução frustrante.
Embora existam motoristas que convivam bem com esses sistemas, a verdade é que muitos deles ficaram marcados por reclamações constantes, trancos nas trocas de marchas e custos de manutenção elevados.
5 câmbios de carro que ficaram marcados por falhas e dores de cabeça
Abaixo, reunimos 5 transmissões problemáticas que, até hoje, são vistas com desconfiança por motoristas e especialistas. Confira:
1. AL4 – Peugeot e Citroën
Foto: Divulgação
Produzida pela antiga PSA, a transmissão AL4 foi bastante utilizada em modelos da Peugeot e da Citroën. Com apenas quatro marchas, o câmbio era penalizado pelo alto consumo de combustível e pelas constantes falhas. Entre os problemas mais relatados estão os trancos nas trocas de marcha e a dificuldade em engatar corretamente.
Com o tempo, a marca substituiu esse sistema por transmissões mais modernas, como o câmbio CVT, hoje presente em diversos modelos do grupo Stellantis.
2. Powershift – Ford
Foto: Divulgação
Talvez o mais famoso (e temido) da lista, o Powershift da Ford é um câmbio automatizado de dupla embreagem a seco, e não automático de fato. O sistema foi alvo de inúmeras reclamações, principalmente por causa das trepidações nas trocas de marcha, que comprometiam a experiência de direção.
A pressão dos consumidores foi tão grande que a Ford abandonou a tecnologia e passou a adotar transmissões automáticas convencionais em sua linha.
3. Dualogic / GSR – Fiat
Foto: Divulgação
A Fiat também apostou durante anos em transmissões automatizadas, como o Dualogic, que mais tarde foi rebatizado como GSR. Apesar de contar com defensores fiéis, alguns donos relatam boa durabilidade, o sistema ficou marcado pelos trancos em acelerações e pela falta de suavidade.
Em 2018, a marca italiana até promoveu melhorias, substituindo a alavanca tradicional por botões de acionamento. Ainda assim, a transmissão não sobreviveu: o Cronos 2020 foi o último modelo a utilizá-la.
4. Easy’R – Renault
Foto: Divulgação
A Renault também insistiu na ideia das transmissões automatizadas com o Easy’R, lançado em 2014 em modelos como Logan e Sandero. O sistema prometia conveniência, mas entregava imprecisão e trancos, gerando insatisfação entre os proprietários.
Após muitas críticas, a montadora abandonou a tecnologia em 2019 e passou a adotar o câmbio CVT, muito mais confiável e eficiente.
5. I-Motion – Volkswagen
Foto: Divulgação
O I-Motion da Volkswagen era, na prática, uma caixa manual de 5 marchas com embreagem robotizada, dispensando o pedal de embreagem. Na teoria, parecia uma solução moderna, mas, na prática, acumulou reclamações por causa dos trancos constantes durante a condução.
Atualmente, a Volkswagen aposentou essa transmissão e oferece câmbios automáticos de 6 marchas, muito mais eficientes e presentes em modelos populares, como o Polo.
Quando a tecnologia não entrega o esperado
As transmissões citadas nesta lista mostram que nem sempre a inovação resulta em satisfação para o consumidor. Embora algumas tenham defensores, todas elas acumularam críticas de especialistas e motoristas por problemas de confiabilidade e conforto.
Hoje, com a popularização dos câmbios automáticos convencionais e CVT, o mercado automotivo evoluiu, oferecendo soluções mais suaves e duradouras.
Ainda assim, essas 5 transmissões problemáticas continuam sendo lembradas como exemplos de tecnologias que tiraram o sono de muitos motoristas.