Goldman Sachs revela uma drástica queda nos preços das baterias de carros elétricos

Expectativa é que valor caia mais 40% até 2025; Entenda os impactos no mercado automobilístico.

O mercado de carros elétricos está em constante crescimento, e uma possível alavanca para popularizar ainda mais esses veículos é a redução no custo das baterias. Uma boa notícia nesse sentido é que o preço dessas peças essenciais está em declínio, conforme aponta um estudo realizado pela Goldman Sachs.

De acordo com a pesquisa, há uma diminuição nos preços das baterias dos carros elétricos ocorrendo em um ritmo mais acelerado do que o inicialmente previsto. Essa tendência pode impactar positivamente o custo dos veículos eletrificados no Brasil.

Baterias

É interessante notar que essa nova direção contraria o recente aumento nos preços, atribuído à inflação e ao encarecimento de metais usados ​​na fabricação das baterias. Os dados da Goldman Sachs indicam que a previsão da produção de veículos eletrificados foi impulsionada pelas constantes reduções nos preços das baterias de lítio nas últimas duas décadas.

Com a recente redução nos valores, a previsão é que os preços alcancem aproximadamente US$ 99 por kWh até 2025, equivalente a cerca de R$ 485. Caso esses números se confirmem, representarão uma redução de 40% em comparação com os valores de 2022.

Em previsão, a previsão anterior era de uma queda de 33% para o mesmo período. Até 2030, a expectativa é que o preço das baterias diminua em 11% ao ano.

Barateamento

A pesquisa também destaca que quase 50% da redução nos custos das baterias será resultado do abatimento nos preços de metais como lítio, cobalto e níquel, essenciais na produção desses componentes. Apesar desses números expressivos, o estudo não é recente avanços tecnológicos desenvolvidos por empresas, como é o caso das baterias de som da BYD.

Cenário

É provável, inclusive, que montadoras atinjam um custo de produção mais baixo que a média atual de US$ 140/kWh (R$ 686). Ao que tudo indica, este será o caso da chinesa BYD. A marca produz baterias há mais de duas décadas, inclusive para outras montadoras, como a Tesla.

Chegando à outra ponta, a redução dos custos das baterias deve impactar o preço do automóvel para o consumidor final. Esse impacto será ainda maior em mercados emergentes, como é o caso do Brasil.

Por fim, além da necessidade de uma boa infraestrutura de carregamento, grandes mercados desenvolvidos ainda oferecem subsídios para os eletrificados. A situação pode ser observada tanto nos Estados Unidos quanto na Europa. Isso porque, oferecer um modelo eletrificado popular ainda é um grande desafio para as montadoras.

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