Onix vai mudar após investimento de R$ 7 bi da GM no Brasil?
Expectativa é que Chevrolet renove todo o portfólio em um prazo de quatro anos; Entenda.
Os executivos da General Motors anunciaram um novo ciclo de investimentos no Brasil. Dessa vez, o aporte é de R$ 7 bilhões até 2028. Com isso, a Chevrolet renovará todo o seu portfólio no país, em um prazo de quatro anos. A expectativa é que seis novos modelos se tornem públicos ainda este ano.
Nesse sentido, a nava Spin, Equinox EV e Blazer EV já foram confirmados pela montadora. Resta, então, três modelos para anúncio posterior. Além das novidades, Santiago Chamorro, presidente da GM para a América do Sul, aponta que todos os veículos da marca como, por exemplo, Onix, Tracker, Montana e S10 também sofrerão os impactos das mudanças dos próximos anos.
Eletrificados
O que não passou por confirmação, porém, foi a produção de um carro elétrico nacional. Os executivos apenas reforçaram o compromisso global de descarbonização até 2035. É claro que isso inclui uma produção 100% elétrica em um novo ciclo de investimentos que deve ocorrer após 2028.
“O Brasil tem um potencial muito forte para veículos elétricos, com minérios para a fabricação de baterias. E a demanda e a curiosidade do consumidor está por aí. Não falaria sim ou não, mas esse mercado tem potencial”, disse Chamorro.
O executivo também explicou que o objetivo é oportunizar aos clientes testes de tecnologias. Isso porque a marca não acredita apenas em uma solução e, portanto, considera as vantagens ambientais de cada uma.
Concorrência chinesa
Outro assunto abordado pelos executivos da GM foi a concorrência das montadoras chinesas, além do retorno do imposto de importação de veículos eletrificados, que ocorreu no início deste ano.
“Gostamos da competição, confiamos na nossa marca e no que os clientes gostam para nos mantermos competitivos. É por isso esse investimento vai demonstrar nossa liderança nos produtos. Queremos competir em um campo justo, mas queremos assegurar os investimentos e empregos que são criados aqui”, defendeu Chamorro.