Gasolina vai ficar mais cara? Confira o que vem por aí

Em agosto de 2023, o preço do litro da gasolina passou pelo seu último grande reajuste na Petrobras, que também o repassou aos consumidores. Desde então, os preços estão se mantendo nas bombas, para alívio principalmente de quem depende do carro no dia a dia.

Entretanto, isso pode não durar muito, e o valor da gasolina deverá aumentar nos próximos meses. O motivo é simples: o PPI (Preço de Paridade de Importação) está em deságio sobre o valor praticado pela Petrobras.

Então, o valor atual é o maior desde agosto de 2023, sendo que a diferença é de 60 centavos por litro. Isso de acordo com os dados divulgados pela Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis), que divulga os dados regularmente.

Gasolina impacta na inflação

Mais que o simples aumento do combustível para o consumidor, um possível reajuste também terá um impacto forte na inflação. Afinal de contas, com a gasolina mais cara, o transporte dos alimentos também encarece, aumenta o frete e o preço final para o consumidor acaba tendo um reajuste.

Desta maneira, o governo sempre olha com atenção às mudanças de preços, que podem impactar no crescimento da economia. Durante o ano de 2023, a gasolina subiu, em média, 12%, tornando-se o item que mais causou esse impacto na inflação.

Por isso, sempre que possível, o governo vai forçar a Petrobras a manter os preços, mesmo com defasagem. Assim, o consumidor final terá menos prejuízo na hora do abastecimento, especialmente aquele motorista que usa o carro diariamente para o trabalho e outros afazeres indispensáveis.

Expectativa no mercado internacional

Para que o aumento da gasolina não se consolide nos próximos tempos, há uma necessidade: a manutenção também do preço do petróleo no mercado internacional. Dessa maneira, será possível segurar os valores por aqui e, quem sabe, até mesmo reduzir ainda mais o preço para o consumidor final.

Desse modo, o andamento do mercado internacional é dos mais importantes para o dia a dia aqui. A Petrobras está de olho nessas movimentações em outros países.

Por fim, a gasolina agora já tem também uma concorrência: os veículos híbridos e elétricos, que começam a ganhar impulso no Brasil.

Desta maneira, quando os carros elétricos se tornarem, de fato, acessíveis, serão um importante concorrente para o combustível, que sempre depende do humor do mercado internacional para se manter baixo e sem impactar diretamente o bolso do consumidor final.