Aditivos para combustível: desvendando mitos e verdades

Desvende os mitos dos aditivos de combustível e descubra a verdade sobre melhoradores de performance e limpadores.

Você já deve ter visto inúmeras propagandas de aditivos para carros prometendo melhorar a performance, economizar combustível e até prolongar a vida útil do motor.

Mas será que esses produtos são realmente necessários? Vamos analisar os fatos e desvendar os mitos que cercam os aditivos automotivos.

Aditivos para combustível de carros

Imagem: Canva Pro / Reprodução

Aditivos podem ser benéficos em determinadas situações, mas o uso indiscriminado pode resultar em gastos desnecessários.

Limpadores

Com as crescentes regulamentações sobre emissões de poluentes, os fabricantes de automóveis implementaram sistemas que recirculam vapores de óleo para serem queimados. No entanto, esse processo pode levar à formação de resíduos prejudiciais no motor.

Os aditivos limpadores, compostos por solventes e detergentes, têm o propósito de dissolver e remover essas impurezas, incluindo depósitos de carbono provenientes de uma queima inadequada do combustível.

No entanto, a aplicação desses produtos deve ser feita com cuidado, levando em consideração o tipo de sistema de injeção do seu veículo. Isso é recomendado para carros com sistema de injeção indireta, pois o combustível passa pelas válvulas, arrastando sujeiras que podem ser removidas.

Melhoradores de performance

Muitos aditivos se enquadram nessa categoria, prometendo aumentar a octanagem da gasolina e, consequentemente, melhorar o desempenho do carro.

No entanto, a realidade é que a maioria dos veículos não aproveita esses benefícios, já que as centrais de controle do motor nem sempre conseguem reconhecer e ajustar-se a combustíveis de maior qualidade.

Se o seu carro já utiliza gasolina premium, com maior octanagem, a aplicação desses aditivos pode ser redundante. O investimento pode não resultar em ganhos significativos de desempenho.

Gasolina comum vs. Aditivada

A diferença entre a gasolina comum e a aditivada reside nos aditivos adicionados pela distribuidora ou pelo posto. O controle desses aditivos é, muitas vezes, questionável.

Em termos de custo-benefício, investir em aditivos de qualidade a cada dois ou três tanques pode ser mais eficaz do que optar pela gasolina aditivada, que pode conter quantidades mínimas de aditivo.

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