Aja como um detetive automotivo: 5 segredos para identificar carros usados de origem duvidosa!
Na hora de comprar um carro usado no particular, o motorista precisa estar sempre atento a qualquer alteração, que possa dar dor de cabeça no futuro.
Muitas pessoas têm como meta trocar de carro ou adquirir o seu primeiro veículo. Para isso, algumas vezes a compra de particulares ou em feiras livres pode oferecer uma ótima oportunidade. No entanto, o risco é maior, uma vez que, além de vários problemas mecânicos, o comprador também pode se deparar com um veículo em situação irregular e até mesmo roubado. Por isso, é fundamental estar atento a esses supostos negócios vantajosos.
De acordo com estatísticas criminais, aproximadamente 40% dos veículos roubados ou furtados no país não são recuperados e acabam em desmanches ou têm seus documentos adulterados para serem vendidos no mercado de usados, tanto localmente quanto em países vizinhos.
Outra pesquisa produzida por algumas empresas de vistoria revela que cerca de 7% dos veículos usados à venda no Brasil possuem restrições devido a furto ou roubo.
Apesar da facilidade em negociar esses veículos e de transferi-los para o seu nome, os automóveis não passam na vistoria do Detran, nem em blitz policiais, o que pode deixar o comprador em péssimas situações financeiras e também judiciais. Por isso, atualmente, existem métodos rápidos para verificar a procedência do veículo.
Para chegar à placa e ao registro do carro, o comprador pode acessar o aplicativo Sinesp Cidadão, o portal do Denatran e os sites dos Detrans estaduais. Além disso, empresas de vistoria e inspeção são capazes de analisar tanto o histórico quanto as condições atuais de um automóvel para que o comprador não tenha dor de cabeça na hora de adquirir o veículo.
Confira 5 dicas para verificar a procedência e
identificar qualquer alteração no veículo
1- Examine o documento do veículo:
Verifique se há sinais de adulteração nos Certificados de Registro e Licenciamento do Veículo (CRLV) e confirme a veracidade dos dados por meio do CRLV-e
2- Verifique os vidros:
Cheque a numeração do chassi gravada nos vidros e procure por sinais de adulteração, como polimento no local de gravação ou números estranhos. Alguns vidros podem não ter a numeração, mas isso pode significar que o carro foi batido e teve o equipamento trocado.
3- Autenticidade da placa:
Utilize o QR code das placas Mercosul para verificar sua autenticidade e obter informações sobre o veículo por meio do app Vio, da Serpro. Nele, você consegue acessar os últimos cinco números do chassi, o estado e município de registro do carro, a marca, o modelo e o ano de fabricação.
4- Numeração do motor:
Esteja atento a números desalinhados e sinais de solda ou lixa na numeração do motor, presente em plaquetas ou marcada em baixo-relevo no bloco.
5- Peças com marcação de data:
Verifique a data de fabricação em diversas peças do veículo, como vidros, etiqueta do cinto de segurança e mangueiras, e esteja atento a possíveis contradições que possam indicar adulteração ou roubo do veículo.