Aposentadoria que nada! Jeep Renegade terá nova geração e variante elétrica

Em apresentação a investidores, Stellantis revela planos de versão elétrica inédita para o mercado norte-americano.

Enquanto analistas discutem a possibilidade do fim do Jeep Renegade, a Stellantis parece ter outros planos para o famoso SUV. Mesmo com as vendas fracas na América do Norte, o grupo prepara uma nova geração do modelo e até uma inédita variante totalmente elétrica.

Os planos foram revelados durante um evento para investidores do grupo, proprietário de marcas como Fiat, Peugeot, Ram e Jeep. Na apresentação de slides, a nova geração está inserida ao final de uma linha do tempo que termina em 2027.

A versão elétrica do Renegade, planejada para o mercado norte-americano, será acessível, com preço abaixo de US$ 25 mil (cerca de R$ 135 mil na conversão direta, sem taxas). Por aqui, a linha atual parte de R$ 118.290.

Na geração vem ao Brasil?

A Stellantis não forneceu tantos detalhes sobre o futuro, como a possibilidade de lançamento da nova geração no mercado brasileiro. No entanto, a imprensa especializada aposta na substituição do modelo pelo irmão menor Avenger, mesmo com o sucesso de vendas nos últimos anos.

O novo SUV compacto tem 4,08 metros de comprimento, 1,78 m de largura, 1,53 m de altura e 2,56 m de distância entre-eixos, um pouco menos que os 4,27 m, 1,80 m, 1,70 m e 2,57 m do Renegade, respectivamente. Por outro lado, o porta-malas tem capacidade para 380 litros, em comparação aos 320 litros do irmão.

O Jeep Avenger será fabricado na planta de Porto Real (RJ) ao lado da nova família Citroën C3, a partir de 2026. Essa estratégia permite à marca aproveitar a motorização de modelos como Aircross e Basalt, baseada em um propulsor 1.0 turbo de três cilindros com 130 cv de potência e 20,4 kgfm de torque, acoplado a um câmbio automático do tipo CVT. O conjunto é apto a receber o sistema micro-híbrido Bio-Hybrid.

Desde 2015, foram produzidas quase 600 mil unidades do Jeep Renegade na fábrica de Goiana (PE). Considerando esse número, a eventual decisão da fabricante de tirar o SUV compacto de linha no Brasil antes de lançar uma nova geração parece bem estranha.

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