BYD avalia trazer super minivan de luxo para o Brasil; conheça a Denza D9

Lançada em parceria com a Mercedes-Benz, a minivan de sete lugares pode estrear como uma concorrente para a Kia Carnival.

A Denza é uma marca chinesa formada por meio de uma parceria entre BYD e Mercedes-Benz, que tem como foco a produção de veículos premium. Em 2010, quando a empresa, batizada de Shenzhen BYD Daimler New Technology, foi lançada, cada grupo detinha 50% das ações. Hoje, a BYD controla 90% da Denza e a Mercedes, 10%.

A mais nova investida da montadora chinesa pode ser a expansão mundial da marca, inclusive para o Brasil. E o que não faltam são opções de modelos, já que a linha 2024 conta com dois SUVs compactos (N7 e N8) além da van de luxo D9.

Durante o Salão de Pequim, a BYD revelou a Z9 GT, minivan avaliada como o possível primeiro lançamento da Denza no mercado brasileiro. Segundo Henrique Antunes, diretor de vendas da fabricante chinesa no Brasil, os modelos da marca teriam lojas independentes da BYD, onde também seriam vendidos os carros da Bao.

Conheça a BYD Z9

A minivan tem sete lugares distribuídos em três fileiras de bancos, as duas primeiras com dois lugares e a terceira com três. As dimensões são levemente inferiores às do Citroën Jumpy e do Peugeot Expert: 5,25 m de comprimento, 1,92 m de altura e 3,11 m entre-eixos.

Já o pacote de equipamentos da Denza Z9 deixa as outras duas para trás, sobretudo quando o assunto é tecnologia embarcada. São nove airbags, piloto automático (ACC), tecnologias autônomas de nível 2 e muito mais.

O modelo tem cinco opções híbridas plug-in (D9 DM-i) e mais três 100% elétricas (D9 EV), incluindo combinações de um ou dois motores elétricos (tração dianteira ou integral), baterias e níveis de acabamentos. Para se diferenciar das demais, as híbridas apresentam elementos horizontais na grade, enquanto as elétricas possuem frisos verticais na dianteira.

As versões topo de linha da Z9 GT têm LEDs nas molduras laterais da grade, evocando um visual futurista e exagerado, comum nas vans asiáticas. Já o motor a combustão é sempre o Xiaoyun 1.5 turbo, com 138 cv de potência e 23,5 kgfm de torque, combinado a um motor elétrico de 231 cv e 34,6 kgfm. A potência combinada é de 300 cv, com 58,2 kgfm de torque.

Nas configurações elétricas, a potência é de 312 cv com um motor e de até 374 cv com dois motores, sempre com bateria tipo lâmina de 103 kWh. Já a autonomia é de 620 km e 600 km, nessa ordem, pelo ciclo CLTC.

No mercado chinês, a D9 custa de 340 mil yuans a 470 mil yuans (cerca de R$ 242 mil a R$ 335 mil na conversão direta). Por aqui, o preço deverá ser, ao menos, o dobro disso.

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