Carros da Audi alagados estão sendo leiloados a preço de banana

Mais de 20 modelos novos da marca estão disponíveis no leilão organizado pela Copart, alguns por menos da metade do preço.

A Copart está organizando um leilão com pelo menos 22 carros novos da Audi que ficaram submersos durante as enchentes no Rio Grande do Sul ocorridas em maio deste ano. Alguns dos modelos zero-quilômetro estão com lance inicial abaixo da metade do preço de tabela da marca.

A seleção de veículos participantes do certame inclui apenas produtos classificados como recuperáveis, que atualmente estão acomodados em pátios de São Paulo (SP) e Curitiba (PR).

Um Audi A3 Sedan 40 TSFI é a oferta mais barata do leilão. Avaliado em R$ 233.913, o carro é oferecido pelo valor inicial de R$ 86.900, cerca de um terço do preço original.

Audi A3 Sedan (Foto: Divulgação/Audi)

Já um Audi Q3 40 TFSI, tabelado por R$ 265.175, tem lance inicial de R$ 115 mil.
O evento também reúne modelos mais caros da marca, como o elétrico Q8 Sportback E-TRON 55 Performance, avaliado em R$ 581.973. Durante o certame, o SUV poderá ser adquirido por a partir de R$ 242.700.

Os interessados em participar podem conferir os carros no site da Copart ou fazer uma visita ao pátio da empresa. O leilão acontece a partir da próxima terça-feira (9), no mesmo portal eletrônico.

Retorno dos carros alagados ao mercado

Segundo a Copart, todos os automóveis participantes do leilão são recuperáveis, mas a empresa não detalhou o real estado de cada um. Também vale pontuar que o custo de recuperação varia bastante dependendo do tipo de dano causado.

Existem companhias especializadas que estimam investimentos entre R$ 500 para uma lavagem a até R$ 5.000 para o desmonte completo do interior do veículo. Em caso de problema nas partes mecânicas e elétricas, o gasto pode aumentar ainda mais.

“Um carro importado, dependendo da marca, da quantidade de módulos, do que aconteceu com o câmbio e com o motor, podemos estimar um gasto entre 40% a 50% do valor do carro para recuperá-lo”, explica.

Para Adiel Avelar, presidente da Copart, o retorno dos veículos às ruas é um processo importante. “A volta dos carros para o mercado brasileiro é essencial para o mercado automotivo e de seguros.

A venda de automóveis sinistrados permite que as seguradoras minimizem suas perdas, o que impacta diretamente o bolso do consumidor”, disse.

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