Carros equipados com nova bateria BYD vão de São Paulo a Brasília sem recarregar

A BYD, montadora chinesa já estabelecida no Brasil, revelou a chegada das novas baterias para os modelos de carros da montadora. Em parceria com a FinDreams, anunciou as baterias Blade, prometendo um conjunto de vantagens: menor tamanho, leveza, segurança aprimorada e autonomia estendida.

A nova linha de baterias Blade da BYD promete ultrapassar a marca dos 1.000 km de autonomia, o que significa que um carro poderá viajar de São Paulo a Brasília sem a necessidade de uma única recarga durante o trajeto.

Esta segunda geração das baterias Blade será ainda mais densa, alcançando 190 Wh/kg, em comparação aos 150 Wh/kg do modelo de primeira geração. A promessa de Wang Chuanfu, presidente da BYD, foi anunciada durante uma reunião de comunicação de relatórios financeiros, conforme relata a CarNewsChina.

Além da capacidade estendida, é esperado que as novas baterias permitam carregamentos mais rápidos. Tudo isso sugere a adoção de materiais de maior densidade, como o fosfato de ferro-lítio (LFP), conhecido por sua durabilidade e menor custo de produção em relação às baterias de níquel, manganês e cobalto (NMC).

A segurança também é uma prioridade, e a nova geração de baterias foi desenvolvida com foco em evitar riscos de incêndio, especialmente em casos de acidentes. A empresa destaca que a resistência a incêndios é uma preocupação no setor de veículos elétricos e que os testes realizados comprovam a eficácia das melhorias implementadas.

Embora a grande novidade traga expectativas, ainda não há confirmações sobre a disponibilidade dessas baterias no Brasil.

Atual bateria Blade

A atual bateria Blade da BYD também é reconhecida por sua segurança, resistindo a acidentes severos sem risco de incêndio ou explosão, segundo a montadora.

Essa tecnologia já equipa toda a linha de veículos elétricos da BYD no Brasil, desde o compacto Dolphin Mini até o sedã Han.

Além disso, a confiabilidade das baterias da BYD é tão alta que até mesmo marcas como Toyota e Tesla optaram por incluí-las em seus veículos.