Carros que ‘dirigem sozinhos’: Tesla lidera, mas não está sozinha

Marcas como Ford e GM investem em tecnologias de condução semiautônoma para competir com o Autopilot da Tesla.

A Tesla é amplamente reconhecida no cenário automobilístico atual devido ao seu sofisticado sistema de condução semiautônoma, o Autopilot. No entanto, outras fabricantes também estão se movimentando para conquistar seu espaço nesse mercado promissor.

Muitas marcas seguem implementando tecnologias que desafiam a supremacia da montadora de Elon Musk. Empresas como Ford e GM estão investindo em inovações tecnológicas para seus veículos de luxo, como a Cadillac.

O Super Cruise, por exemplo, se destaca como uma alternativa ao Autopilot. Disponibilizado em modelos como o Cadillac CT6, o sistema oferece capacidades de condução autônoma em rodovias.

Esses avanços tecnológicos são impulsionados por uma combinação de câmeras, radares e sensores para monitorar o ambiente ao redor dos veículos.

A Ford introduziu o BlueCruise, um sistema projetado para rodovias mapeadas nos Estados Unidos, enquanto a Tesla aposta em sensores mais econômicos para mapear o ambiente em 2D.

Sistemas semiautônomos concorrentes

Embora sejam sutis, as diferenças entre as tecnologias são significativas. O Super Cruise da Cadillac foca em manter a velocidade e a posição na pista, enquanto o Autopilot se destaca por executar curvas e mudanças de faixa.

Já o BlueCruise, da Ford, ajusta a velocidade conforme o tráfego e permite ultrapassagens seguras. O foco é uma condução mais segura e conveniente, sobretudo em viagens longas.

Os sistemas semiautônomos são classificados em níveis que variam de 0 a 5. As tecnologias da Tesla, Cadillac e GM geralmente se situam nos níveis 2 e 3, exigindo ainda a supervisão do motorista, mesmo em condições específicas de condução autônoma.

Adoção no Brasil

No Brasil, a adoção de tecnologias autônomas enfrenta obstáculos. A infraestrutura precária das rodovias, com falta de sinalização e mau estado das vias, dificulta a implementação eficiente desses sistemas, comprometendo a segurança e a precisão.

Embora as regulamentações ainda não permitam veículos completamente autônomos, a evolução dessas tecnologias aponta para um futuro com maior segurança e conveniência no trânsito.

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