Como descobrir o prazo de garantia do pneu? Veja o que anula a cobertura

Fabricantes que comercializam pneus no Brasil oferecem cobertura para falhas de fabricação e outros problemas.

Componente essencial para o funcionamento e a segurança do veículo, o pneu pode custar bem caro dependendo do modelo do veículo e da marca escolhida. Mas, se após esse investimento todo o proprietário perceber que o produto veio com algum defeito, ele pode acionar a garantia?

Todas as fabricantes de pneus vendidos no Brasil oferecem garantia para eventuais defeitos de fabricação. O prazo da cobertura varia conforme a marca, mas gira em torno de cinco anos, a partir da data da compra (indicada na nota fiscal).

Caso o comprador não tenha mais acesso ao comprovante, pode ser considerada a data de fabricação do pneu, uma sequência numérica inscrita no flanco do item chamada de DOT.

A garantia de pneus vale apenas em situações de defeitos de fabricação ou composto, o que deve ser comprovado pela equipe técnica da marca. Se notar algum defeito em seu produto, o consumidor pode procurar uma loja autorizada e solicitar uma avaliação e emissão de laudo.

Quando o laudo confirma que existe um defeito no item, ele é substituído mediante apresentação da nota fiscal de compra.

Foto: Shutterstock

Perda da garantia dos pneus

A cobertura oferecida pelas fabricantes de pneus não se aplica a defeitos causados pelo uso incorreto ou desgaste natural do produto. Por isso, o proprietário do veículo precisa estar atento às ações que anulam a garantia e podem gerar conflitos burocráticos na hora de pedir a compensação.

A calibragem inadequada ou fora das recomendações do fabricante é um exemplo de prática que encerra a garantia, assim como estragos acidentais, como bolhas e furos. Também entram na lista a falta de alinhamento e balanceamento, as irregularidades nos sistemas mecânicos do carro e a instalação de medidas divergentes das originais.

Outros exemplos de coisas que resultam na perda da cobertura são: montagem incorreta do pneu, consertos e reparos incorretos, desrespeito ao índice de carga e velocidade do produto, má condução do veículo, fraude e má-fé, contaminação por produtos químicos e uso em terrenos inapropriados.

Também vale citar que recauchutagem, recapagem e afins levam ao fim da garantia, assim como a utilização de Run Flat em carros não homologados.

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