Detran inova com sistema de identificação veicular para carros com autistas a bordo; veja como solicitar
A iniciativa visa sinalizar aos demais motoristas sobre a presença de pessoas do espectro autista no trânsito para mais empatia.
O Detran de São Paulo lançou a identificação veicular para carros com pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) a bordo. O objetivo é promover um trânsito mais tranquilo e evitar o desconforto causado por buzinas e barulhos extremos para quem tem hipersensibilidade auditiva.
A identificação é um adesivo que pode ser solicitado online, no portal CipTEA, sem burocracia. Este documento informa que o veículo transporta uma pessoa com TEA, sinalizando aos outros motoristas para agirem com mais empatia no trânsito.
Para solicitar a identificação, siga os passos a seguir:
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Acesse o portal CipTEA e faça login com seu CPF ou GOV.BR.
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Preencha os dados pessoais da pessoa com TEA e do responsável.
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Informe o número da placa e do Renavam do veículo.
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Anexe o laudo médico que comprova o diagnóstico de TEA.
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Leia e aceite os termos de uso.
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Aguarde a análise do pedido (até 20 dias úteis).
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Faça o download da identificação e imprima o adesivo.
Para aqueles que já possuem o CipTEA, basta acessar o portal com o login GOV.BR, cadastrar o veículo e imprimir o adesivo.
Qual o propósito da identificação?
O novo lançamento do Detran-SP tem a proposta de evitar o desconforto no trânsito para as pessoas do espectro autista. Agora, com o documento de identificação no carro, a ideia é que os demais motoristas se sensibilizem para evitar buzinas e barulhos extremos na hora da condução.
Isso porque boa parte das pessoas com TEA têm hipersensibilidade auditiva, ou seja, há um enorme desconforto com sons altos, que podem, inclusive, desencadear uma crise de ansiedade.
No entanto, o adesivo não garante direito a qualquer benefício no trânsito. Além disso, vale ressaltar que é permitido cadastrar apenas um veículo por beneficiário do CipTea, conforme as regras vigentes. A iniciativa é do Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo.
“Essas transformações e essas conquistas, que estamos tratando aqui hoje, relacionam-se diretamente ao esforço da sociedade civil. A sociedade precisa ter consciência de que tem pessoas que devem ser cuidadas de forma individualizada”, pontua Felicio Ramuth, vice-governador de São Paulo.