Disco de freio azulado? Saiba o que isso significa antes que seja tarde

Ao notar que os discos de freio estão azulados, motorista deve ligar o sinal de alerta. Entenda o porquê.

Donos de veículos mais minuciosos estão sempre de olho em qualquer alteração que possa ocorrer com o tão precioso carro. Entre pequenos arranhões ou barulhos esquisitos, uma coisa chama a atenção: a cor azulada no disco de freio. Apesar de dar um efeito visual interessante ao carro, saiba que isso pode indicar problemas.

Segundo a fabricante referência de discos e tambores de freio, a Fremax, a segurança do carro no trânsito está diretamente ligada ao sistema de freio. Dito isso, é fundamental que os motoristas deem atenção especial a essa parte fundamental para o bem-estar de todos.

Por que o disco de freio fica azul?

Durante as avaliações técnicas, um dos problemas mais encontrados é o do sistema de freio “azulado”. Quando isso acontece, há apenas uma explicação: a peça foi exposta a superaquecimento, a ponto de a área de contato com a pastilha ficar marcada.

O aspecto azul do sistema de freio é, portanto, resultado da exposição ao calor excessivo. Mas não é só isso. Mesmo não sendo tão visível, o processo de superaquecimento também pode deixar a parte interna dos tambores de freio azulada. Deixar os discos azulados resulta em ruídos, vibrações e empenamentos.

Disco de Freio (Foto: Divulgação)

De acordo com a fabricante, assim como as pastilhas, os discos são feitos para suportar altas temperaturas. Isso acontece para proporcionar o atrito ideal, capaz de reduzir a velocidade e frear o veículo com excelência.

Contudo, mesmo diante da alta qualidade e tecnologia das peças, que aumentam a vida útil dos discos, ainda é preciso adotar certos cuidados para aumentar sua durabilidade. A começar pelo processo de pré-assentamento do conjunto de discos e pastilhas ou dos tambores e lonas de freio.

Como fazer o pré-assentamento?

Fazer o pré-assentamento auxilia na ampliação da área de contato entre discos e pastilhas, bem como entre tambores e lonas recém-instalados. O processo começa logo na oficina, sob os cuidados do mecânico. Para isso, ele realiza de 8 a 10 frenagens, com redução de velocidade de 60 km/h para 40 km/h.

Na sequência, ele realiza o processo de 8 a 10 vezes, diminuindo de 40 km/h até a parada completa do carro. Esse procedimento deve ser realizado de forma suave, com espaçamento de 300 metros entre as frenagens.

Por último, a segunda etapa do processo de pré-assentamento deve ser realizada pelo próprio motorista. O recomendado é que ele utilize o freio de forma moderada nos primeiros 300 km. A recomendação deve ser feita pelo mecânico durante a entrega do veículo ao proprietário.

você pode gostar também