E agora, Stellantis? Consumo de óleo do Jeep Renegade atormenta proprietários

Desde 2022, o Jeep Renegade usa o motor 1.3 turboflex, que tem como principal problema o consumo excessivo de óleo.

Desde a introdução do motor 1.3 turboflex no Jeep Renegade em 2022, que substituiu as versões 1.8 aspirada e 2.0 turbodiesel, o SUV ganhou desempenho aprimorado e potência de até 185 cv. No entanto, o consumo excessivo de óleo tem gerado insatisfação entre os proprietários.

Problemas recorrentes com o nível de óleo, mesmo após revisões e atualizações de software nas concessionárias, levantaram dúvidas sobre a confiabilidade do modelo.

A Stellantis já assumiu o problema e recomenda aos proprietários que façam diagnósticos nas concessionárias, mas a questão persiste.

Problema do óleo no Renegade

Casos de consumo excessivo de óleo têm sido relatados em diversas cidades. Um proprietário de Belo Horizonte, após rodar apenas 8 mil km, notou uma queda alarmante no nível de fluido e, mesmo após duas revisões, o problema continuou.

Em Salvador, um cliente com 10 mil km rodados também observou que a vareta não conseguia medir o nível de lubrificante de seu Renegade. Esses relatos são frequentes em fóruns online e plataformas como o Reclame Aqui, gerando preocupação generalizada.

Especialistas apontam que a combinação de um motor pequeno com alta pressão na turbina e o peso do veículo aumenta o esforço do propulsor. Isso causa desgaste mais rápido e maior consumo de óleo, podendo resultar em danos severos ao motor se não for monitorado adequadamente.

A Stellantis emitiu um comunicado afirmando que todos os casos reportados são tratados nas concessionárias, com atualizações e intervenções técnicas.

A empresa orienta os proprietários a buscarem diagnóstico especializado ao notar qualquer irregularidade.

Impacto na confiança do consumidor

A popularidade do Jeep Renegade no Brasil é inegável, mas a confiança dos consumidores está sendo testada por essa falha técnica. Proprietários esperam uma solução definitiva para evitar complicações e custos adicionais.

O impacto dessa situação também reflete na percepção geral da marca Jeep e dos modelos que compartilham o mesmo motor, como o Compass. A Stellantis segue buscando formas de mitigar as queixas e restaurar a confiança dos consumidores.

Muitos consumidores ainda questionam a eficácia dessas medidas apresentadas pelo grupo, visto que o problema de consumo de óleo continua recorrente. A expectativa é que a montadora encontre uma solução definitiva antes do fim da garantia.

Enquanto a tendência global é adotar propulsores menores e mais eficientes, o equilíbrio entre desempenho e confiabilidade parece ser uma equação ainda não resolvida no Renegade.

A marca continua trabalhando para minimizar o desgaste e preservar a reputação do modelo.

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