Engenheiros fazem denúncia sobre bateria da Cybertruck

Vídeos mostram a bateria da polêmica caminhonete da Tesla após profissionais desmontarem o veículo futurista.

A Tesla Cybertruck voltou aos holofotes nas últimas semanas após denúncias de novos problemas no pedal do acelerador, nos freios e em outros componentes. Além disso, a mais recente polêmica da picape da empresa de Elon Musk é a bateria.

A caminhonete estreou no mercado já envolta em muitas controvérsias, que se expandiram logo após seu lançamento e até hoje não pararam de surgir. A autonomia da bateria é um dos principais alvos de críticas desde o início.

Aparentemente, a Tesla não apenas reduziu a capacidade inicial informada ao público durante a etapa de produção da picape, mas também falhou na promessa de oferecer versões mais básicas com alcance entre 402 e 547 quilômetros, sem o extensor de carga.

Em um vídeo curto publicado no X (antigo Twitter), engenheiros do perfil @live_munro exibem a bateria da Cybertruck já desmontada e afirmam que a montadora produziu o componente sem sua capacidade total, ou em outras palavras, “meio vazio”.

Meio vazio ou meio cheio?

Após a publicação do vídeo de 14 segundos, o engenheiro-chefe da Tesla e um dos responsáveis pelo projeto da Cybertruck, Wes Morrill, respondeu ao questionamento. Ele afirmou que realmente há muito espaço entre a camada de 4.680 células e a placa superior, mas o compartimento está “meio cheio”.

A declaração repercutiu no fórum Cybertruck Owners, onde os participantes sugeriram que o espaço talvez não fosse suficiente para uma segunda camada de células a fim de ampliar a autonomia da picape, sem mencionar a necessidade desse para resfriar o sistema de forma adequada. Essa justificativa poderia isentar a Tesla da responsabilidade de vender uma bateria “meio vazia”.

E para você: a bateria da Tesla Cybertruck está meio cheia ou meio vazia? A única certeza é que o assunto ainda vai render muito.

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