Ignorar problemas no freio pode trazer riscos, mas é preciso evitar golpistas

Picaretas se aproveitam de casos em que a manutenção é relativamente simples para tirar dinheiro do motorista.

O sistema de freios é um dos componentes mais importantes de qualquer veículo, por isso, o motorista deve realizar sua manutenção periódica e ficar sempre atento a sinais de problemas. Em muitos casos, o reparo ou a substituição é relativamente simples, mas os golpistas podem tentar aproveitar-se disso para arrancar dinheiro do cliente.

Os freios atuam com pastilhas pressionadas contra discos. Os primeiros itens são compostos por uma base de aço envolvida por um revestimento de material mais macio. O contato com o disco gera o atrito que reduz a velocidade do automóvel, mas também desgasta a peça com o tempo.

Segundo especialistas, o ideal é verificar a pastilha de freio com frequência para checar a espessura do revestimento. Em certos modelos mais modernos, um alerta no painel é emitido quando essa espessura chega a um limite muito baixo.

Se a troca da pastilha ocorrer no tempo recomendado, normalmente a cada 5 mil ou 10 mil km, não há problema. Por outro lado, se ela não for substituída no intervalo correto, a base de aço pode entrar em contato com o disco e danificá-lo, resultando em um conserto que vai custar muito mais caro.

‘Fading’ dos freios

Uma das piores sensações para o motorista é pisar continuamente no freio e perceber que ele não está funcionando. Minutos depois, ele volta “magicamente” a funcionar normalmente.

Esse problema pode causar consequências graves, como acidentes de trânsito fatais, e não existe nenhum elemento sobrenatural para explicá-lo. A explicação é apenas que o sistema superaqueceu e parou de funcionar, mas voltou a operar após esfriar.

Quem conta que passou por uma situação como essa também pode ser vítima de golpes em oficinas mecânicas pouco confiáveis. Muitos condutores não sabem que essa verificação é um processo simples e, na grande maioria dos casos, não requer o desmonte do carro.

O mais comum é o profissional golpista oferecer a troca desnecessária de vários componentes em vez de explicar que basta mudar a maneira de conduzir o carro para se livrar do problema. Por isso, se na hora de trocar a pastilha, a oficina desmontar o automóvel inteiro e sugerir a substituição de vários componentes, é bom desconfiar.

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