Insulfilm fora do padrão? Veja como gastar pouco para regularizar o carro
Nova regulamentação sobre o uso da película protetora prevê multa para motoristas que não seguem as normas.
O Contran (Conselho Nacional de Trânsito) publicou em 2022 uma nova resolução sobre as regras para uso de insulfilm, aquela película que escurece os vidros dos veículos. O documento contém duas mudanças importantes em relação às normas que estavam em vigor anteriormente.
A principal delas é a proibição de bolhas no produto colocado no para-brisa e nos vidros laterais dianteiros do carro, regiões consideradas indispensáveis para a dirigibilidade. Para os motoristas que estão fora do padrão, a recomendação é regularizar a situação com rapidez.
A Resolução 960/2022 prevê multa de R$ 195,23 e cinco pontos na CNH (Carteira Nacional de Habilitação) do condutor que comete essa infração de natureza grave, além de retenção do automóvel para regularização.
Como resolver o problema
Para gastar menos e resolver o problema do insulfilm, uma das soluções possíveis é verificar se ele ainda está coberto pela garantia do fabricante. Algumas empresas chegam a oferecer até 20 anos de cobertura, enquanto as bolhas costumam surgir após três anos de instalação.
Caso a película ainda esteja na garantia, veja se ela prevê a aplicação de uma nova película ou se cobre apenas o produto. Se a instalação não estiver no pacote, a solução é pagar a reaplicação nas áreas afetadas ou realizar o procedimento sozinho, sem o auxílio de um profissional.
Outra dica importante é checar se dá para reaproveitar algo da película antiga. Caso ela não esteja opaca, desbotada ou sem cola, ainda dá para usar. Do contrário, melhor substituir por uma nova.
E, como diz o ditado, “o barato sai caro”. Por isso, não economize na hora de escolher o insulfilm e prefira uma opção de primeira linha para não acabar tendo que gastar ainda mais dinheiro como a substituição de uma película de má qualidade.
Lei do insulfilm
A nova lei também estabelece que a película colocada nos vidros dos automóveis deve possuir transmitância luminosa mínima de 70% nas partes consideradas essenciais para a visão do motorista, enquanto o limite anterior era de 75%. Já nos vidros traseiros, que não comprometem a dirigibilidade, o percentual mínimo permitido continua sendo de 28%.