Mais de 3 milhões de motoristas estão irregulares e sujeitos a multa de R$ 1.467,35; veja se você é um deles

Mais de 3,4 milhões de motoristas em todo o Brasil estão na mira da Senatran (Secretaria Nacional de Trânsito) atualmente. E, se não se regularizarem, ainda poderão ser multados no valor de R$ 1.467,35.

No entanto, ainda não é motivo para desespero total, pois é possível tentar resolver o problema até o próximo dia 30 de abril de 2024. Deveriam, porém, ter feito isso desde o ano passado para não correr esse risco.

Mas, será que o seu nome está na lista? Afinal de contas, são milhões de condutores que poderão pagar essa multa pesada e, em tempos de crise, um gasto desses sempre pesa no bolso.

Multas são para três categorias de motoristas

Contudo, os motoristas que têm CNH (Carteira Nacional de Habilitação) nas categorias A e B (motos e carros de passeio) não devem se preocupar. Isso porque a regularização é apenas para as categorias C e D.

Na prática, trata-se do chamado exame toxicológico, que é obrigatório para categorias como motoristas de ônibus e caminhão. Neste caso, é uma oportunidade de conseguir a regularização até o final do mês, aproveitando os órgãos de trânsito de cada região.

De acordo com o calendário divulgado pelo Contran (Conselho Nacional de Trânsito), os motoristas que tiveram carteira vencida entre janeiro e junho poderiam fazer o teste até o dia 31 de março passado. Já aqueles com carteira que vence entre julho e dezembro podem se regularizar até o dia 30 de abril.

Além disso, quem tiver o prazo vencido ainda terá uma tolerância de 30 dias para a regularização. Caso contrário, há um forte risco de multas, principalmente durante as blitzes de trânsito, que poderão gerar esse valor e, claro, perdas de até 7 pontos na carteira, já que é uma infração considerada gravíssima.

Como realizar o exame

Primeiramente, o condutor precisa procurar um laboratório credenciado em sua cidade para realizar o exame toxicológico. Neste caso, precisa agendar um determinado dia e hora para fazer a coleta da amostra, que normalmente é de cabelo, mas pode ser também da pele ou da unha.

De acordo com as normas, esse exame dos tecidos do motorista permite saber se ele usou alguma substância psicoativa nos últimos seis meses. Em média, o exame custa R$ 135, não dói e é não invasivo.

Por fim, o responsável pela fiscalização é o Detran (Departamento de Trânsito) de cada estado. Quem não fizer, ficará sujeito às punições.