Motociclista é condenado à prisão após postar vídeo a 278 km/h em rodovia

A ação do motociclista e youtuber foi denunciada por ‘vários motoristas e espectadores online’, segundo a polícia.

Um motociclista foi condenado a cumprir 14 dias de prisão após publicar na internet um vídeo em que trafega a 278 km/h na estrada entre Colorado Springs e Denver, nos Estados Unidos. Segundo a polícia local, a ação de Rendon Dietzmann foi denunciada por “vários motoristas e espectadores online”.

O conteúdo foi publicado no canal Gixxer Brah no YouTube, onde a atitude ilegal ficou registrada para quem quisesse ver. O homem, que vive no Texas, foi detido pela polícia e enviado ao Colorado, onde foi julgado pelas infrações registradas no vídeo.

Dietzmann foi condenado por condução imprudente, excesso de velocidade superior a 40 mph (64 km/h) ao limite permitido na via, participação em exibição de velocidade e condução de veículo sem placa. Durante a audiência, o advogado de Rendon Dietzmann desculpou-se pelas ações do cliente, que não se pronunciou enquanto esteve no tribunal.

Após um acordo para a confissão de todos os crimes, ele foi condenado a 14 dias de detenção e precisou pagar uma multa de US$ 2.300 (aproximadamente R$ 11,8 mil na conversão direta). O motociclista também recebeu 12 pontos na carteira de habilitação.

Porém, nem todos os resultados foram negativos para o youtuber, que ganhou mais de 25 mil inscritos em seu canal após o ocorrido. Para monetizar a situação, ele passou a vender uma camisa com o slogan “Os mais procurados do Colorado”.

Por que os veículos possuem velocidade superior à permitida?

Casos como o do youtuber condenado à prisão por circular em alta velocidade levantam uma questão: por que existem veículos tão velozes se a velocidade máxima permitida na maioria dos países é bem mais baixa? No Brasil, o limite das vias vai até 120 km/h, mas há no mercado modelos que ultrapassam os 300 km/h.

A explicação mais simples é que a potência pode ser necessária em situações como ultrapassagens ou em casos de perigo, como quando o condutor tem um problema de saúde.

Além disso, o consumo de combustível dos motores a combustão interna depende da rotação e de uma curva específica, na qual existe um ponto em que esse gasto é o menor possível. A montadora tenta fazer com que a rotação de consumo mínimo seja a mais usada e próxima da velocidade máxima do país, sem abandonar a dirigibilidade do carro em baixas rotações.

Contudo, essa não é a rotação máxima do motor, e por isso, quando atingida, o veículo pode chegar a velocidades eventualmente ilegais.

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