Não é só Kwid! Renault também produz caminhões, mas há um porém

Marca conhecida por seus carros de passeio, como o compacto Kwid, também fabrica caminhões. Contudo, esses veículos são muito criticados.

Quando se fala em Renault, o consumidor brasileiro logo pensa em modelos famosos como Sandero, Duster ou até o compacto Kwid. O que muitos não sabem é que a marca não fabrica apenas carros de passeio, mas também atua no mercado de caminhões.

A montadora entrou nesse segmento com grandes promessas, mas não conseguiu corresponder às expectativas de qualidade criadas por ela mesma.

O resultado é uma história marcada por críticas dos consumidores e atrasos em relação à evolução tecnológica de rivais como Scania e Volvo.

Críticas aos caminhões da Renault

Foto: Divulgação/Renault

A característica inovadora observada em seus automóveis de passeio não se repetem nos caminhões da marca, especialmente quando o assunto é o design da cabine. Não são poucas as reclamações de que a parte interna dos veículos da Renault não oferece o mesmo nível de conforto e funcionalidade das concorrentes.

As fabricantes líderes de mercado apostam em produtos com mais ergonomia para melhorar a experiência do condutor, enquanto os modelos franceses parecem ter ficado para trás.

Além disso, a motorização é outro ponto gerador de queixas, sobretudo em um segmento que valoriza a eficiência e o baixo consumo de combustível. Os caminhões da francesa não conseguem proporcionar um equilíbrio entre potência e economia, algo que Scania e Volvo já fazem há muito tempo.

Como se não bastasse, a Renault também fica atrás no quesito percepção de marca, pois embora seja uma empresa respeitada fabricante de carros, não conseguiu ampliar essa confiança no mercado de caminhões.

Outro obstáculo que ela enfrenta é a falta de investimentos em inovação tecnológica para o desenvolvimento de tecnologias mais sustentáveis, campo em que Scania e Volvo também se destacam com facilidade. A Renault ainda depende de tecnologias mais antigas, que fogem às normas ambientais cada vez mais rigorosas.

Se quiser se destacar no setor caminhões, a empresa terá que, no mínimo, investir mais em tecnologias para ampliar a eficiência de seus motores e melhorar sua percepção da marca.

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