Não erre mais! Qual a diferença entre o câmbio automático e o câmbio CVT?

Descubra como funciona cada um e qual é o mais poderoso entre eles.

O segmento automotivo do Brasil está com diferentes opções em relação aos equipamentos de cada veículo. Diante de tantas novidades, surge a seguinte dúvida: é melhor comprar carro com câmbio automático ou CVT?

Antes de tomar qualquer decisão, é preciso entender qual a diferença entre câmbio automático e CVT. Este é o primeiro passo para realizar uma compra segura e sem arrependimentos no futuro.

O que é o câmbio automático?

Basicamente, o que difere o câmbio automático do CVT é o modo como eles atuam. O câmbio automático opera sob pressão de óleo na troca das marchas, já o CVT opera por meio de polias que se conectam ao motor e à roda.

Além disso, o câmbio automático atua primordialmente por meio do conversor de torque e do conjunto de embreagens. Antes de optar pelo câmbio automático, é importante saber que ele atua em parceria com o conversor de torque e o conjunto de embreagens, cujo objetivo é alternar a velocidade do veículo.

Esse conjunto atua com pressão de óleo ao trocar a marcha do veículo assim que os sensores recebem um impulso para esta ação. A partir daí, o conversor de torque armazena uma bomba de óleo e uma turbina, que funciona como embreagem quando o motorista engata o “D”.

Foto: Shutterstock

Como funciona o câmbio CVT?

O câmbio CVT funciona com duas polias ligadas a uma correia metálica, o que dispensa o uso de engrenagens. Assim, o nome dado a esse conjunto é Transmissão Continuamente Variável, tradução do inglês para Continuously Variable Transmission (CVT).

O modelo opera com uma polia, que serve de ajuste para a outra. Com isso, uma delas aumenta e a outra diminui, atuando de modo compensatório. Esse modo de funcionamento, diferente do câmbio automático, oferece velocidade contínua ao veículo em escalas de rotação do motor.

Foto: Shutterstock

Qual dos dois é melhor?

Em relação a essa disputa, o câmbio CVT costuma sair melhor. A razão para isso está relacionada ao custo-benefício e à condução mais fluida, que resulta em rotações menos desequilibradas e, consequentemente, em uma direção mais lisa.

Dessa forma, o câmbio CVT se apresenta mais eficiente, principalmente em condições de estradas irregulares, ao possibilitar o ajuste de forma mais satisfatória às trocas de marcha.

Isso resulta em maior economia no que se refere ao consumo de combustível, por ser mais eficiente em atuação, independentemente do funcionamento do motor.

Entretanto, motoristas com maus hábitos no trânsito e durante o uso do câmbio CVT podem ter resultados inversos. Outro ponto negativo é que a manutenção do CVT costuma ser mais cara.

Por último, motoristas amantes de velocidade podem preferir o câmbio automático, sobretudo em razão da sua resposta mais rápida.

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