Não perca dinheiro: 8 motivos que desvalorizam o carro na revenda

Exploramos os principais aspectos que impactam o valor de revenda de carros, abordando estratégias para mitigar a depreciação.

No mercado de automóveis, a desvalorização é um fenômeno inevitável que afeta o valor dos veículos ao longo do tempo. Esse processo, conhecido como depreciação, tem impacto direto no preço de revenda, especialmente em concessionárias.

A perda de valor desafia a margem de lucro e a política de preços, preocupando tanto compradores quanto gestores do setor. Ao escolher um carro, a relação custo-benefício é frequentemente analisada pelos consumidores que não querem sair perdendo com o negócio.

Nessa equação, o nível de desvalorização anual desempenha um papel crucial na decisão de qual modelo colocar na garagem. Assim, é essencial que agências de veículos usados e vendedores particulares adotem medidas para preservar o patrimônio e minimizar prejuízos.

Por que os veículos desvalorizam?

O equilíbrio entre oferta e demanda é a primeira razão para a perda de valor de um carro, já que quanto maior a procura, menor será a depreciação ao longo do tempo. Essa lógica é evidente na revenda de modelos populares, que encontram compradores mais rapidamente.

Existem ainda outras razões por trás da depreciação, como danos, falta de itens e quilometragem alta. Conheça algumas delas a seguir.

1. Marca do veículo importa

Veículos nacionais são preferidos pela facilidade de manutenção. Marcas conhecidas, como Fiat e Volkswagen, possuem maior aceitação, ao passo que modelos estrangeiros podem sofrer maior depreciação devido à dificuldade de encontrar peças de reposição.

2. Falta de itens adicionais

Na atualidade, veículos equipados com tecnologia avançada têm maior valor de mercado.

A falta de airbags ou controle automático impacta negativamente no preço, assim como a ausência de equipamentos de multimídia, considerados essenciais por quem segue a tendência crescente de modernização.

3. Danos na pintura

Riscos e batidas, mesmo discretos, podem reduzir o valor do carro. Manter a pintura original é mais vantajoso do que realizar personalizações específicas demais, pois essas geralmente não encontram boa receptividade no mercado de revenda.

4. Excesso de customização

Embora personalizar o carro possa parecer atraente, o excesso de customização pode desvalorizá-lo.

O mercado valoriza veículos com características originais e bem conservadas, e alterações significativas nas peças podem reduzir o interesse dos compradores.

5. Cor diferente

Ainda falando de características diferentes, as cores do carro têm papel crucial na revenda.

No Brasil, tons mais sóbrios, como prata e preto, são mais aceitos, enquanto cores chamativas, como rosa ou amarelo, têm menor demanda e podem desvalorizar o veículo.

6. Quilometragem alta

A quilometragem revela mais do que a distância percorrida; ela sinaliza o uso do veículo e influencia a precificação.

Quilometragem elevada indica, por exemplo, desgaste de peças e término da garantia, afetando diretamente o valor de revenda.

7. Ruídos

Ruídos indesejados durante o uso podem indicar problemas mecânicos, desencorajando compradores. Sons inesperados podem significar custos adicionais de reparo, desestimulando a venda.

8. Manutenção e conservação

Veículos seminovos exigem atenção especial à manutenção adequada, que é essencial, sobretudo para modelos que permanecem mais tempo no pátio.

Manter a revisão em dia, consertar batidas e evitar modificações são práticas que preservam o valor e atraem potenciais compradores.

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