Ninguém te conta: 3 carros usados que podem te levar à falência na oficina
Conheça três modelos de carros usados que podem se tornar um grande desafio financeiro devido aos elevados custos de manutenção.
Comprar um carro usado é uma alternativa inteligente para quem deseja economizar, fugir da desvalorização dos modelos zero-quilômetro e, muitas vezes, conseguir veículos mais equipados por um valor acessível.
No entanto, nem sempre a equação fecha de forma positiva: alguns modelos escondem um verdadeiro pesadelo no pós-compra, com custos de manutenção elevados, peças difíceis de encontrar e mão de obra especializada escassa.
É justamente nesses casos que um bom negócio pode se transformar em dor de cabeça e até comprometer o orçamento do proprietário.
Muitos desses carros chamaram atenção no lançamento, eram símbolos de status ou tecnologia, mas hoje pedem cautela redobrada antes de assinar o contrato.
3 carros usados com manutenção cara que podem comprometer seu orçamento
A seguir, conheça três carros usados cuja manutenção pesa no bolso e entenda por que eles exigem atenção extra de quem pensa em comprar:
3. Chevrolet Captiva – o SUV que perdeu o charme no pós-compra
Foto: Divulgação/Chevrolet
Lançado em 2008, o Chevrolet Captiva chegou ao Brasil com design robusto, porte de SUV médio e uma lista de equipamentos recheada.
Era oferecido com motores 2.4 16V e até mesmo V6 3.0 e 3.6, sempre combinados ao câmbio automático. No mercado de usados, ainda atrai pelo espaço interno amplo e preço convidativo.
O problema aparece depois da compra. O custo de manter uma Captiva pode ser surpreendente: peças de reposição são escassas e caras, e falhas na suspensão, no câmbio e no sistema de combustível são recorrentes.
Além disso, pequenos reparos de acabamento e documentação acabam somando valores que podem superar, em pouco tempo, o próprio preço do carro na Tabela FIPE.
2. Ford Fusion – tecnologia de ponta, mas oficina cheia
Foto: Divulgação/Ford
O Ford Fusion marcou presença no mercado brasileiro como um sedã sofisticado, equipado com motores 2.0 turbo e até mesmo versões híbridas, além de acabamento refinado e ótimo conforto ao rodar. Ainda hoje, é comum encontrar unidades bem conservadas a preços que parecem vantajosos.
Porém, o “calcanhar de Aquiles” está no custo de manutenção. No caso das versões híbridas, a bateria de alta tensão tem um preço altíssimo, e até os modelos a combustão exigem atenção.
A suspensão sofre bastante nas ruas brasileiras, exigindo trocas frequentes, e as peças originais podem demorar para chegar, já que muitas são importadas. O resultado é um carro que encanta pela dirigibilidade, mas assusta na hora da revisão.
1. Land Rover Discovery 4 – Luxo que cobra a conta no mecânico
Foto: Divulgação/Land Rover
O Land Rover Discovery 4 é um ícone entre os SUVs de luxo, oferecendo motores V6 e V8 potentes, versão a diesel, tecnologia embarcada e muito conforto. Seu porte imponente e a versatilidade ainda despertam interesse no mercado de usados, especialmente porque os preços caíram nos últimos anos.
No entanto, esse é o exemplo clássico de “amor que custa caro”. A manutenção do Discovery 4 exige mão de obra altamente especializada e, muitas vezes, longos processos de desmontagem, elevando a conta da oficina.
O preço das peças é outro fator crítico; além disso, a rede de serviços é bastante restrita, o que obriga muitos proprietários a buscar oficinas de confiança em grandes centros.
Um simples reparo pode se transformar em uma fatura que ultrapassa — e muito — o valor que o comprador imaginava gastar.
Vale a pena arriscar?
Ter um desses modelos pode ser um sonho realizado, mas é fundamental avaliar se o custo de manutenção cabe no seu bolso.
O barato pode sair caro quando se trata de carros usados com manutenção difícil e cara. Por isso, a recomendação é sempre pesquisar, consultar mecânicos especializados e calcular os gastos antes de fechar negócio.