Novo Kwid? Saiba o que a Renault está preparando para o modelo

Seja no Brasil ou na Índia, o Renault Kwid tem apenas um rival. Aqui, trata-se do Fiat Mobi, enquanto por lá, a batalha é contra o Maruti Suzuki Alto 800. Diante de um mercado com pouca concorrência, que denota pouco interesse no segmento dos subcompactos, ao que tudo indica, a Renault não vê necessidade de uma nova geração do modelo. Contudo, isso não significa que o carro não passará por reformulação.

Nesse sentido, Venkatram Mamillapalle, CEO da Renault, explicou que a marca vai “manter esse modelo (o Kwid) por um bom período, porque existem poucos concorrentes”. Ainda assim, o executivo sinalizou que haverá atualizações de tempos em tempos, mas sem representar uma nova geração.

Estilização e segurança

Em outras palavras, a ideia da marca francesa é promover mais reestilizações e mudanças de estilo, mas sem mudanças radicais. Uma das mudanças já apontadas pela Renault é justamente em relação ao número de airbags para aumentar a segurança do subcompacto. No modelo comercializado na Índia, o Kwid passará a ter seis airbags como item de série. A tendência é que o mesmo ocorra no Brasil, onde, no momento, são quatro bolsas de ar de fábrica.

Brasil x Índia

Em nosso país, a Renault seguir a estratégia já adotada na Índia faz total sentido. Isso porque, o Fiat Mobi, lançado em 2017, nunca passou por reestilização e deve passar por mudanças só em 2026. Em outras palavras, se o principal concorrente não fará alterações, também não há motivos para que a montadora francesa se adiante ao aplicar mudanças mais drásticas, seja em design ou mesmo potência.

Por fim, a tendência é que, caso ocorra alguma mudança no Renault Kwid, ela parta do Brasil, uma vez que só no ano passado, foram 63.316 unidades vendidas, demonstrando a aceitação do modelo por todo território nacional. Enquanto isso, na Índia, as vendas do subcompacto não ultrapassam a marca de 850 unidades por mês, em um mercado com proporções populacionais muito maiores.