Pane seca é o menor dos problemas: veja por que você NÃO deve rodar na reserva

Embora muitos motoristas acreditem que rodar com o carro na reserva de combustível seja uma prática inofensiva — e até conveniente para “aproveitar o máximo” do tanque —, essa atitude pode trazer sérios danos mecânicos e gerar custos inesperados.

Além de comprometer o desempenho do veículo, manter o nível de combustível sempre baixo afeta diretamente componentes essenciais dos sistemas de injeção, refrigeração e segurança.

4 motivos para você nunca mais rodar com o carro na reserva

Foto: Shutterstock

A seguir, saiba por que dirigir com pouco combustível no tanque é prejudicial, quais peças podem ser danificadas e como isso impacta até o seu bolso, incluindo riscos de multa por pane seca e desperdício, ao contrário do que muitos pensam.

1. Entupimento dos bicos injetores e danos ao motor

Ao rodar com o tanque quase vazio, aumenta-se a chance de que resíduos acumulados no fundo do reservatório sejam sugados junto com o combustível. Isso pode provocar o entupimento dos bicos injetores, causando falhas na aceleração, engasgos no motor e até problemas mais sérios, exigindo reparos caros.

Além disso, impurezas também afetam o filtro de combustível e podem comprometer a vida útil da bomba injetora, exigindo manutenção mais frequente.

2. Superaquecimento e desgaste da bomba de combustível

Pouca gente sabe, mas o próprio combustível funciona como agente refrigerante da bomba, que fica imersa no tanque. Ao circular com o nível baixo, a bomba trabalha com menos líquido para resfriamento, forçando seu funcionamento em altas temperaturas, o que acelera o desgaste da peça.

O custo de uma nova bomba de combustível pode variar entre R$ 150 e R$ 300, sem contar a mão de obra. Ou seja, a falsa economia de andar na reserva pode se transformar em um gasto considerável.

3. Pane seca é infração de trânsito

Dirigir até o carro parar por falta de combustível, a famosa pane seca, não só gera transtornos como também é considerada uma infração média pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

O motorista pode ser multado em R$ 130,16, receber 4 pontos na CNH e ainda arcar com os custos de guincho ou assistência veicular.

4. Descer em ponto morto (banguela) não economiza combustível

Outra prática arriscada adotada por quem quer economizar é colocar o carro em ponto morto em descidas. A chamada “banguela” era útil nos carros antigos com carburador, mas nos modelos modernos com injeção eletrônica, o efeito é o oposto.

Quando o carro está em neutro, a rotação do motor cai, e a central eletrônica entende que precisa injetar combustível para evitar a parada total do motor. O resultado? Mais consumo e menos segurança, já que o veículo perde capacidade de frenagem e controle motor.

Dica extra: abasteça com combustível de qualidade

Para garantir o máximo desemprenho e vida útil do seu carro, vale investir em combustíveis aditivados e sustentáveis. Uma boa opção é a gasolina Duramais, da Dislub/Equador Energia, que oferece até 10% a mais de rendimento e reduz em 50% as emissões de poluentes, uma escolha inteligente tanto para o carro quanto para o meio ambiente.

Evitar o hábito de rodar com o carro na reserva é mais do que uma recomendação técnica, é uma medida de segurança, economia e preservação do veículo. Além de evitar multas, você prolonga a vida útil de componentes caros e mantém o bom funcionamento do sistema de injeção.

Fique atento ao nível de combustível e abasteça com frequência, preferencialmente com produtos de alta performance. Seu carro e seu bolso agradecem.