Para passar longe: os 5 piores usados à venda no Brasil em 2024
Modelos com defeitos crônicos são consideradas péssimas escolhas para quem procura um bom carro usado.
Comprar um carro usado pode trazer muitas vantagens para o motorista, como pagar barato por um bom projeto e conseguir um produto mais equipado gastando menos. No entanto, a busca pelo automóvel de segunda mão ideal possui alguns desafios que não podem ser ignorados.
Um desses desafios é conhecer os modelos que não são um bom negócio, para fugir deles sem pensar duas vezes. Existem muitos veículos produzidos por grandes montadoras com defeitos crônicos que costumam causar dor de cabeça para os donos.
5 usados ruins para evitar
Selecionamos uma lista de modelos de várias montadoras com presença mundial para você evitar, se não quiser problemas e gastos extras. Confira!
1. Chevrolet Captiva
Quem imaginaria que o SUV médio da GM estaria na lista, não é mesmo? O modelo, lançado em 2009, vendeu muito, mas atualmente está entre os piores do segmento no mercado. Os defeitos são vários, começando com o acúmulo de borra no reservatório do fluido da direção hidráulica.
Problemas na suspensão são recorrentes em todas as versões, como o desgaste excessivo dos discos de freio. Outra questão ainda mais grave são as configurações com motor V6, que têm uma falha crônica no câmbio automático de seis marchas, podendo acarretar travamentos na transmissão.
2. Chery Celer
O primeiro modelo produzido no Brasil pela fabricante chinesa teve poucas unidades vendidas e ainda carrega uma péssima fama no mercado. Ele tinha versões hatch e sedã, todas equipadas com um questionável motor 1.5.
A folga no pedal de freio é um dos defeitos mais comuns do Celer, assim como as falhas na caixa de câmbio manual e o excesso de trepidações. Muitos também se queixam de constantes problemas elétricos.
3. Chevrolet Agile
Outro exemplo de carro usado para passar longe é o Agile, que estreou por aqui na segunda metade dos anos 2000. Com base no Corsa de primeira geração, ele até registrou bons números, mas só até o motor 1.4 receber o apelido de “Fragile”.
Seus principais defeitos crônicos são o ressecamento excessivo da mangueira de combustível e o desgaste precoce de peças do sistema de ignição, como cabos de velas e bobinas.
4. Ford Fusion
Mais um carro da lista com problemas no câmbio, o modelo é especialmente indesejado nas versões com motor 3.0 V6. A caixa de seis marchas é dura, gera trancos excessivos e quebra facilmente. Isso sem mencionar a suspensão, que também é motivo de visitas frequentes ao mecânico.
Os principais itens com desgaste acelerado são balanças, molas e amortecedores, além de buchas, pivôs e coxins do sistema de direção.
5. Volkswagen Amarok
Se a história da Amarok não foi fácil nem no segmento de novos, imagine no de usados. A picape está na lista das piores escolhas entre os carros de segunda mão por apresentar uma série de falhas, como a perda de potência resultante de problemas recorrentes na válvula recirculadora de gases do escape.
Outro grande drama é a correia dentada, que acumula sujeira e resseca com facilidade, muitas vezes rompendo antes do prazo indicado para a troca. Também vale citar os defeitos frequentes no motor V6 e na caixa das versões manuais.