Peças do BYD Dolphin são mais caras que as de Creta e City?

O BYD Dolphin vem fazendo bastante sucesso desde sua estreia no mercado brasileiro, mas muitos clientes também reclamam do pós-venda da marca. A principal queixa é a disponibilidade das peças de reposição e, é claro, o preço.

Para descobrir se o custo dos componentes da montadora chinesa de fato está um pouco salgado, o portal Mobiauto realizou um levantamento junto às concessionárias da marca. A publicação avaliou uma cesta de peças básica e a comparou com as de dois modelos na faixa de preço de R$ 150 mil.

Os escolhidos foram o Honda City Touring hatchback e o Hyundai Creta Safety, ambos com valores semelhantes à versão mais básica do Dolphin. Já os itens avaliados foram: para-choques dianteiro e traseiro, grade frontal, lanternas, faróis e retrovisores.

Preços das peças

Confira o comparativo de preços dos componentes selecionados para cada um dos modelos:

Para-choque dianteiro

• Creta: R$ 521,17
• City: R$ 1.653, 41
• Dolphin: R$ 2.219,76 (superior) e R$ 1.504,43 (inferior)

Para-choque traseiro

• Creta: R$ 541,42
• City: R$ 996,81
• Dolphin: R$ 1.907,79 (superior) e R$ 1.082,43 (inferior)

Grade frontal

• Creta: R$ 1.396,02

• City: R$ 206,63
• Dolphin: R$ 438,39

Retrovisores

• Creta: R$ 1.268,55 (cada)

• City: R$ 1.084,79 (esquerdo), R$ 998,84 (direito) e R$ 224,25 (cada capa)
• Dolphin: R$ 1.766 (direito) e R$ 2.154 (esquerdo)

Faróis

• Creta: R$ 4.068,88 (cada)

• City: R$ 5.055,09 (cada)
• Dolphin: R$ 4.755 (esquerdo) e R$ 3.161,95 (direito)

Lanterna

• Creta: R$ 1.600,45 (cada)

• City: R$ 1917,99 (cada)
• Dolphin: R$ 1.545,22 (cada) e R$ 3.883 (conjunto luz central traseira)

No final das contas, a cesta de equipamentos do Creta foi a mais barata e saiu por R$ 15.597,68. Já os equipamentos do City custaram R$ 18.372,84, uma diferença de pouco menos de R$ 3 mil. O Dolphin tem o conjunto de itens mais caro entre os três modelos analisados, totalizando R$ 24.417,97.

Resta saber se a BYD conseguirá resolver o problema da falta de peças de reposição ou se essa dificuldade prejudicará os emplacamentos do hatch, que atualmente é o carro elétrico mais vendido do Brasil. Foram quase 7 mil emplacamentos no último ano, sendo 1.807 unidades somente em fevereiro.