Placa preta é para poucos! Veja quem pode solicitá-la em 2024

O padrão Mercosul de emplacamento adotado no Brasil criou uma pendência para os proprietários de carros considerados clássicos: não havia uma versão específica para a placa preta. O problema foi resolvido em 2021, quando os veículos de colecionadores voltaram a receber uma chapa diferente para se diferenciarem dos modelos comuns.

Os emplacamentos com a honraria começaram em junho de 2022, observando as mesmas regras anteriores e sem qualquer alteração nos processos para sua obtenção. Além disso, quem colocou a primeira versão da placa Mercosul especial em seu modelo clássico (branca com letras em rosa), foi autorizado a solicitar a troca.

Quem pode solicitar a placa preta no Brasil?

Não houve nenhuma mudança nas exigências para conquistar a honraria: o veículo ainda precisa ter 30 anos de fabricação ou mais, além de pelo menos 80% de originalidade. A avaliação ocorre em uma vistoria feita pelos clubes filiados à FBVA (Federação Brasileira do Veículo Antigo), sendo necessário obter no mínimo 80 pontos para ser aprovado.

As entidades seguem um formulário padrão com quatro blocos de quesitos, que considera mecânica, elétrica, carroceria e interior. São diversos subitens e o modelo não precisa ter todos eles originais para ganhar a placa preta, mas deve obter a pontuação mínima.

Foto: Reprodução

Caso o veículo seja aprovado na vistoria, será emitido o Certificado de Veículo de Coleção (CVCOL), que comprova sua validade e tem duração de cinco anos. Com esse documento em mãos, o colecionador deve procurar o Detran do seu Estado para atualizar o documento da categoria “Passageiro” (PAS/Automóvel) para “Coleção” (COL/Automóvel).

O processo envolve o pagamento da taxa de registro do novo CRV e da taxa de lacração da placa preta, feito por meio da rede bancária por meio do número do Renavam. Após receber a placa preta, o veículo não pode ser modificado sem autorização do Detran.