Primeiro Tesla Cybertruck é registrado no Brasil, mas preço é para poucos!

Importadora independente entrega o primeiro Tesla Cybertruck do Brasil para um comprador de Balneário Camboriú (SC).

A Tesla Cybertruck virou objeto de desejo de muitos brasileiros, mesmo após as polêmicas envolvendo o modelo. No entanto, a falta de representantes da marca no país é um empecilho para quem deseja ter a picape na garagem. A alternativa para esses compradores é contar com o auxílio de importadoras independentes, que seguem tabelas de preço próprias.

O primeiro exemplar da Cybertruck acaba de chegar ao Brasil, mais precisamente a Balneário Camboriú, em Santa Catarina. Conhecida pelo alto volume de carros de luxo, a cidade é a primeira do país a receber a caminhonete da montadora de Elon Musk.

O modelo com cara de tanque de guerra já foi flagrado nas ruas catarinenses e as imagens já circulam nas redes sociais. Vídeos e fotos publicados no perfil de Instagram @voj_photography dão uma boa ideia do tamanho da Cybertruck. Veja:

A picape é vendida em duas versões: a All-Wheel Drive e a Cyberbeast, com preços de US$ 79.990 (cerca de R$ 395 mil na conversão direta) e US$ 99.990 (R$ 500 mil), respectivamente. Pela importadora no Brasil, elas saem por R$ 1.598.000 e R$ 1.670.000, nessa ordem. Ou seja, o comprador brasileiro precisa gastar quase três vezes o valor original para ter a caminhonete da Tesla.

A Cybertruck vem com motores elétricos que oferecem 856 cv e 1.423 kgfm de torque, além de velocidade máxima de 209 km/h e autonomia estimada de 515 km na configuração topo de linha.

Recall polêmico

Em abril, a Tesla convocou os proprietários de 3.878 unidades da caminhonete ano/modelo 2024 para um grande recall. Os exemplares fabricados entre 13 de novembro de 2023 e 4 de abril de 2024 possuem um defeito no pedal que pode causar aceleração involuntária, elevando as chances de colisão.

Em documento enviado à NHTSA (agência de segurança viária dos Estados Unidos), a montadora reconhece que, se o pedal do acelerador ficar preso, seu desempenho e funcionamento “serão afetados, o que pode aumentar o risco de colisão”.

As unidades convocadas terão o acelerador substituído ou modificado para solucionar o problema, relatado pela primeira vez por um cliente no dia 31 de março. A empresa afirma que nenhuma colisão ou acidente relacionado ao defeito foi registrado até o momento.

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