Principais problemas da Fiat Toro: o que você precisa saber antes de comprar

A Fiat Toro, líder no segmento de picapes intermediárias no Brasil, tem gerado descontentamento entre seus proprietários. O motivo da insatisfação reside principalmente no alto consumo de combustível e na redução inesperada do nível de óleo do motor.

Este modelo, que prometia eficiência com seu motor 1.3 T270 turbo, enfrenta críticas por não entregar o esperado em consumo de combustível. A mudança do propulsor 1.8 para o 1.3 visava justamente otimizar o desempenho e a economia, mas muitos condutores relatam o contrário.

Além disso, a questão do óleo do motor, que desaparece rapidamente, tem sido um motivo de preocupação (e gasto) constante. Esses problemas têm levado os donos a buscar soluções junto à Stellantis, sem obter respostas satisfatórias.

Principais problemas da Fiat Toro

Consumo de combustível em debate

Os consumidores observam que a promessa de economia não foi cumprida e o desempenho esperado não corresponde aos números divulgados pela fabricante. Francisco, de Caicó, e Rafael, de Fortaleza, são alguns dos proprietários que relataram consumo insatisfatório em seus modelos.

Francisco afirma que sua picape faz apenas 5 km/l com etanol e 6,5 km/l com gasolina na cidade, mesmo tendo pouco mais de 2 mil km rodados. Já Rafael diz que sua Toro também começou a fazer uma média de 6,5 km/l após 25 mil km, contra 8,5 a 9 km/l antes.

Apesar das visitas às concessionárias, os problemas de consumo elevado parecem persistir sem uma solução eficaz para ambos os consumidores.

Desgaste do óleo motor

O motor 1.3 turbo, também presente nos modelos Jeep Renegade e Compass, apresenta um agravante: a redução do nível de óleo. Proprietários, como um residente de Guarulhos que não quis ser identificado e Emerson, de Campo Largo, relataram problemas sérios com o consumo de óleo.

Segundo o morador de Guarulhos, o nível de óleo da picape começa a baixar drasticamente a partir dos 10 mil km. Emerson, de Campo Largo, conta que seu modelo consome cerca de 1 litro de óleo a cada 1.000 km.

A pressão ampliada da turbina, segundo especialistas como o mecânico Paulo Vianna, pode estar causando este problema, levando a risco de falhas graves no motor.

Apesar da gravidade das queixas, a Stellantis, responsável pela Fiat, não forneceu respostas concretas aos consumidores. Espera-se que a empresa tome medidas para resolver as questões levantadas, garantindo a satisfação e segurança dos usuários da Toro.