Queda de preço do Jeep Compass: o que está acontecendo com o modelo?
Mercado de seminovos apresenta desafios, com veículos populares como o Jeep Compass enfrentando desvalorização significativa.
O sucesso no mercado automotivo nem sempre se traduz em valorização a longo prazo. O Jeep Compass, um modelo reconhecido por sua popularidade, enfrenta um cenário de desvalorização quando chega ao mercado de seminovos.
Este fenômeno é comum para veículos que, inicialmente, se destacam em vendas. O processo é resultado de uma série de fatores, mas o principal deles é a relação entre oferta e demanda.
No momento da troca de um carro usado, é crucial entender quanto ele vale nas concessionárias. Por exemplo, um Compass T270 Longitude 2021/2022 hoje poderia ser trocado por um Commander Longitude 2024/2025 de sete lugares. Entretanto, o valor de revenda tende a cair, influenciado por diversos fatores.
Jeep Compass: fatores de desvalorização
- Oferta e demanda: quando um modelo é amplamente ofertado, mesmo com boa reputação, seu valor residual diminui. Isso acontece com o Compass, que enfrenta forte concorrência no mercado e uma oferta em excesso.
- Desgaste e modernização: à medida que um veículo acumula quilometragem, seu desgaste se acentua. Além disso, lançamentos com melhorias tecnológicas tornam os modelos antigos menos atrativos, impactando no valor de revenda.
- Quilometragem: outro fator geral de desvalorização, neste caso não exclusivo do SUV, é a quilometragem. A partir dos 100 mil km, o valor de mercado do modelo tende a despencar.
Realidade do Compass no mercado
A tabela Fipe avalia um Jeep Compass em R$ 140.623, enquanto a KBB aponta valores de troca entre R$ 108.500 e R$ 115.900. Ao vendê-lo para um particular, o preço pode chegar a R$ 127.850.
Comprado por R$ 155.300, o Compass versão Longitude sofreu uma desvalorização média de 29,1% desde o final de 2021, podendo chegar a 47,8% na pior oferta.
Trocar um carro usado por um novo requer mais do que comparar preços. Entre os aspectos a avaliar estão o estado do veículo, o orçamento disponível e as vantagens do novo modelo.
A decisão deve considerar tanto o custo-benefício quanto o planejamento financeiro.